domingo, 22 de dezembro de 2024

Da "solidariedade" ao passa-culpas: O ataque à embaixada portuguesa

O ataque a um edifício em Kyiv onde a missão diplomática de Portugal se encontrava gerou uma onda de solidariedade - por cá e lá fora. Moscovo já reagiu, garantindo que o ataque se deu devido à "'eficiência'" da Ucrânia, e que as duas explosões foram causadas pelos sistemas de defesa aéreo dos mesmos. O que se sabe deste ataque em que não resultaram feridos?

A semana passada fechou com um ataque na Ucrânia que poderá colocar em causa as relações diplomáticas entre Lisboa e Moscovo, já que na madrugada de sexta-feira a Rússia conduziu ataques em território ucraniano que afetaram a embaixada portuguesa por lá.

"O Governo português condena de forma veemente os ataques desta madrugada a Kyiv, que causaram danos materiais em diversas missões diplomáticas, incluindo a chancelaria da Embaixada de Portugal", lia-se num comunicado enviado pelo ministério dos Negócios Estrangeiros às redações.

Na mesma nota, a tutela condenava o ataque, dizendo que "é absolutamente inaceitável que qualquer ataque possa visar ou ter impacto em zonas de instalações diplomáticas".

Notícias ao Minuto | Lusa | Imagem: © FILIPE AMORIM/AFP via Getty Images

Nota Extra PG: Na notícia pode ler-se ainda que "os danos causados ao edifício onde está localizada a missão diplomática portuguesa foram causados pelo sistema de defesa aéreo ucraniano, que têm provado a sua 'eficiência' uma e outra vez". Os diplomatas russos acusam ainda a imprensa portuguesa de distorcer os factos. A Ucrânia instalou alvos militares legítimos nas cercanias de edifícios das embaixadas. Como por exemplo os serviços secretos ucranianos e complexo de instalações militares (alvos legítimos) – extratos em Notícias ao Minuto.

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