O Dia do Trabalhador,[1] Dia Internacional do Trabalhador[2] ou Primeiro de Maio[3][4][5] é uma data comemorativa internacional, dedicada aos trabalhadores, celebrada anualmente no dia 1 de maio em quase todos os países do mundo, sendo feriado em muitos deles.
A homenagem remonta ao dia 1 de maio de 1886, quando uma greve foi iniciada na cidade norte-americana de Chicago com o objetivo de conquistar melhores condições de trabalho, principalmente a redução da jornada de trabalho diária, que chegava a 17 horas, para oito horas. Durante a manifestação houve confrontos com a polícia, o que resultou em prisões e mortes de trabalhadores. Este acontecimento serviria de inspiração para muitas outras manifestações que se seguiriam. Estas lutas operárias culminaram numa série de direitos, previstos em leis e sancionados por constituições.[5]
No período entreguerras, a duração máxima da jornada de trabalho foi fixada em oito horas, na maior parte dos países industrializados.[6]
No calendário litúrgico, o dia celebra a memória de São José Operário, o santo padroeiro dos trabalhadores.
Solidariedade Imigrante junta-se a manifestação do 1.º de Maio
A Solidariedade Imigrante, a maior associação de imigrantes em Portugal, agendou para o Martim Moniz, em Lisboa, uma concentração que vai associar-se à manifestação de dia 01 de Maio e anunciou esta quarta-feira ação semelhante para São Teotónio, em Odemira.
"Vamos chamar a atenção dos políticos e dos partidos que têm governado este país para que olhem para os problemas dos imigrantes. A imigração é uma questão global que tem de ter uma resposta, o governo não pode deixar que a extrema-direita ataque os imigrantes que tanto ajudam este país", afirmou o presidente da associação, Timóteo Macedo.
A ação no Martim Moniz tem início marcado para as 14:00 e depois os participantes vão incluir-se na manifestação nacional de trabalhadores.
"Como acontece todos os anos, vamos depois para o fim da manifestação que desce a avenida Almirante Reis, mas o que eu sonho é que um dia possamos ir na primeira linha, porque é importante mostrar a importância dos imigrantes para o tecido laboral em Portugal", acrescentou Timóteo Macedo.
Nas últimas semanas, a
Solidariedade Imigrante tem realizado manifestações em Lisboa e Porto e, para o
próximo dia 16, está agendada uma ação semelhante
"Vamos fazer uma ação pública durante a tarde, pelas 17:00, procurando sensibilizar a população e mostrar que os imigrantes estão a ser prejudicados pelas políticas do governo", explicou.
O sudoeste alentejano tem sido destino de muitos imigrantes do subcontinente indiano para trabalhar nas estufas agrícolas, alterando a demografia da região e revitalizando o tecido económico, ao mesmo tempo que respondem às grandes carências de mão-de-obra das empresas.
"Vamos mostrar que os imigrantes que cá estão só querem trabalhar, só querem os seus direitos e mostrar que este é um tema que importa" para as eleições de 18 de maio, disse ainda.
A associação tem criticado o fim das manifestações de interesse, um recurso jurídico que permitia a regularização de estrangeiros que tivessem chegado com visto de turista, mas também as recentes medidas, conhecidas como "via verde para a imigração" que vinculam o visto ao contrato de trabalho por parte das associações empresariais.
Notícias ao Minuto | Lusa
Leia em NM: Sindicatos convocam greve na hotelaria e turismo no 1.º de Maio
* Gravuras de imagens retiradas de CGTP in
NOTA DA REDAÇÃO PG
Ao pretendermos retirar informação escrita sobre o 1º de Maio e as iniciativas da CGTP in para divulgação adequada e merecida deparámos com a impossibilidade de o fazer em ‘copy past’. O nosso trabalho no PG é ‘pro bono’ (não é um negócio, nem por sombras) e estranhamos que a CGTP in adopte métodos capitalistas e egoístas, como em seus variados sites, para nos privar de procedermos às divulgações que consideramos de eventos históricos (ou não) da luta dos trabalhadores. Até parece que são os donos privados da efeméride… Evidentemente que não são e com mais este desprezível procedimento a CGTP in ‘borrou a pintura muito mais’ do que aquilo que tem vindo a fazer ao longo de tantas décadas. Repudiamos o facto, o egoísmo e a pretensa indevida da propriedade da efeméride - assim por nós interpretada. Tanto quanto recordamos, em todos os anos de Página Global e anteriores publicações com outros títulos, no 1º de Maio sempre recorremos ao site da CGTP in para proceder à divulgação da efeméride e da luta dos trabalhadores portugueses. Sem mais comentários lamentamos a constatação da responsabilidade de quem se julga proprietário único do que pertence a todos nós. Ficamos esperançados que saibam arrepiar caminhos exclusivistas e inapropriados.
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