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Bissau, 26 abr (Lusa) -- O Governo da Guiné-Bissau necessita de pelo menos 160 milhões de dólares (109,4 milhões de euros) para relançar o setor da energia e água e com este objetivo está reunido, em Dacar, Senegal, com os potenciais parceiros e financiadores.
De acordo com uma nota de imprensa do gabinete da ministra da Economia, Plano e Integração Regional, Helena Embaló, a necessidade de obtenção deste fundo será objeto de uma mesa-redonda, em Dacar, Senegal, na qual o Governo irá sensibilizar os principais parceiros e financiadores do setor da energia e água.
Integram a mesa-redonda cerca de 30 participantes.
O encontro servirá também para a Guiné-Bissau apresentar os objetivos da reestruturação do setor da energia e água, expor os custos dos investimentos que prevê fazer e solicitar apoio internacional, bem como recolher observações e contribuições sobre a estratégia de reforma do setor.
A questão da energia e água tem sido apontada pelas autoridades da Guiné-Bissau como um dos principais entraves ao processo de desenvolvimento do país.
Até à guerra civil de 1998/99, a Guiné-Bissau ainda apresentava algum índice de qualidade em termos de produção e distribuição de energia e água, mas a situação tem vindo a piorar a cada ano que passa.
A capital do país, Bissau, conta atualmente apenas com uma capacidade instalada de 5,5 megawatts, quando na realidade necessita de 30 megawatts para atender às necessidades de cerca de 400 mil pessoas.
Dados do Governo apontam que apenas 10 por cento da população de Bissau está ligada à rede elétrica pública e sete por cento recebem água potável diariamente.
Os ministros da Economia, Helena Embalo, e o dos Recursos Naturais e Ambiente, Higino Cardoso, representarão o Governo guineense na mesa-redonda.
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