Auditores que realizaram prova no Centro de Estudos Judiciários foram apanhados a copiar, mas mesmo assim passaram com um 10, na escala de zero a 20
Lisboa - O Centro de Estudos Judiciários (CEJ) detectou um caso de cópia colectiva num exame feito a 137 auditores em formação para serem magistrados. Apesar disso, a decisão da instituição foi de aprovar todos os alunos com nota 10 (numa escala de zero a 20), com a justificação de que terá havido formandos que não copiaram e seria injusto levarem todos zero.
O caso foi registado no teste de Investigação Criminal e Gestão do Inquérito, tendo sido detectado que a maioria dos testes tinha muitas respostas parecidas, com erros comuns e respostas acertadas por todos numa das questões consideradas de maior grau de dificuldade.
O bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, já reprovou a decisão de passar os alunos com 10. Essa decisão foi justificada também pelo CEJ com o facto de aqueles alunos terem uma série de exames para fazer e ser impossível encontrar uma data para repetir o teste.
Marinho Pinto já veio comentar que aqueles que usam "métodos fraudulentos para acederem à magistratura não serão seguramente magistrados honestos". O bastonário dos Advogados veio, por isso, recomendar que os formandos que foram apanhados a copiar deviam ser excluídos da profissão.
O caso foi registado no teste de Investigação Criminal e Gestão do Inquérito, tendo sido detectado que a maioria dos testes tinha muitas respostas parecidas, com erros comuns e respostas acertadas por todos numa das questões consideradas de maior grau de dificuldade.
O bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, já reprovou a decisão de passar os alunos com 10. Essa decisão foi justificada também pelo CEJ com o facto de aqueles alunos terem uma série de exames para fazer e ser impossível encontrar uma data para repetir o teste.
Marinho Pinto já veio comentar que aqueles que usam "métodos fraudulentos para acederem à magistratura não serão seguramente magistrados honestos". O bastonário dos Advogados veio, por isso, recomendar que os formandos que foram apanhados a copiar deviam ser excluídos da profissão.
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