terça-feira, 23 de agosto de 2011

AUTÓPSIA DE UM E.T. – UMA EVIDÊNCIA DO CASO ROSWELL?





- Você pode ter todos estes filmes por 150 mil dólares, desde que seja em dinheiro em espécie, como já fizemos antes, em razão dos impostos. Sem registros. Você recebe o material e eu recebo o dinheiro. E não conte a ninguém sobre onde você os conseguiu.

Segundo o produtor artístico Ray Santilli, este teria sido o diálogo mantido com alguém até hoje identificado apenas pelas iniciais J.B., o qual alegava possuir registros cinematográficos autênticos de uma autópsia realizada por autoridades militares dos EUA no corpo de um alienígena resgatado no acidente com o OVNI, ocorrido em Roswell.

Segundo Santilli, J.B. foi cinegrafista oficial da Força Aérea Americana, tendo exercido essas atividades no período de 1942 a 1952. Hoje, com idade superior a 80 anos e necessitando de dinheiro, resolveu vender algo que supostamente teria mantido em seu poder durante várias décadas e que, se acaso viesse a ser provado, poderia revolucionar de maneira marcante a história da humanidade!

Em 1944, J.B. teria sido destacado para prestar serviços junto à Inteligência do Governo Americano e em 2 de junho de 1947 recebera ordens expressas para se locomover com urgência, visando a proceder filmagens de uma ocorrência super-secreta – em princípio relatada como a queda de um avião russo de espionagem.

A tal missão fez com que ele e mais 16 oficiais de segurança, ligados à área médica, tripulassem um avião que decolou diretamente da Base aérea de Andrews, com escala em Wright Patterson, para a localidade de Roswell. Tão logo aterrissaram, embarcaram em viaturas militares que se deslocaram através de uma região desértica, até chegarem ao leito seco de um lago.

Havia no local uma espécie de aeronave acidentada. Era dotada de formato esférico e desprendia grande calor. Tudo estava cercado por unidades de combate do exército fortemente armadas. Segundo ainda J.B., estranhas criaturas estariam ainda vivas, em meio aos destroços. Muito feridas, eram observadas à distância pelos militares que aguardavam a presença de um oficial superior, o qual chegaria diretamente de Washington para comandar a operação.

- Essas criaturas emitiam horríveis gemidos. O que eram ninguém poderia afirmar, porém uma coisa era certa: eram aberrações de circo, criaturas que não deveriam estar lá. Cada uma delas possuía uma caixa que mantinham presas ao peito e abraçavam. Ficavam ali, como que chorando, segurando as suas caixas. Comecei a filmar os fragmentos espalhados por toda a área e mais uma vez aquelas aberrações continuavam como que a chorar e, quando alguém se aproximava, elas choravam mais alto ainda. Os seres protegiam as suas caixas, porém um dos militares se apoderou de uma após desferir um golpe com a coronha do fuzil na cabeça de um daqueles seres. Os médicos estavam temerosos em se aproximar, porém como as criaturas estavam feridas não tiveram outra alternativa. Despiram-nas com tesouras dos seus macacões, feitos de um material muito flexível, porém, extremamente forte, e acomodaram-nas em gelo seco, transportando-as logo a seguir para local ignorado.

No terceiro dia, um grupo de militares graduados de Washington teria promovido o transporte da nave acidentada para a Base de Wright Patterson. J.B., então, foi deslocado por ordens superiores para Fort Worth com a finalidade específica de filmar a autópsia a ser realizada no corpo de uma daquelas criaturas pelo dr. Detlev Bronk e seus auxiliares.

Tendo feito tal trabalho, J.B. disse que revelou todos os filmes, num total de 130 rolos, além das cópias de segurança. Como havia urgência por parte do Governo Americano, um avião veio de Washington ainda no meio do processo, transportando inicialmente os 100 primeiros rolos de película revelados. J.B. teria comunicado ao general McMullen que necessitava de um outro avião para transportar os rolos restantes. Porém, como esse avião nunca veio (talvez por falha de segurança ou pelo fato de as autoridades em Washington terem acreditado que a primeira remessa de material continha a sua totalidade), os rolos restantes, já revelados, ficaram em seu poder cuidadosamente guardados, desde 1947 até 1955, quando resolveu vendê-los.

O certo é que Santilli, enxergando aí uma bela oportunidade de negócios, teria comprado os tais rolos de filme e tratou de repassá-los. O filme, com cerca de 45 minutos de duração, correu o mundo e até agora tem sido objeto de controvérsias no que tange à sua autenticidade.

As opiniões divergem: especialistas apresentaram uma série de inconsistências na película. Primeiro apontaram coisas que seriam grosseiras falhas, tais como um telefone no interior de uma sala de autópsias (coisa rara, devido ao perigo de contaminação). Segundo, tal telefone teria o cordão espiralado, acessório este que seria inexistente em 1947. Um relógio de parede que seria movido à bateria (igualmente inexistente na época) e também a inabilidade de quem procedia a autópsia seriam os outros agravantes. Outra coisa curiosa que apontaram foi o sangue que escorria em profusão do pescoço da criatura. Um cadáver sangraria dessa maneira?

Além da aparência, digamos, bastante “terrestre” da criatura, o que foi considerado por muitos como uma grosseira fraude, montada a partir de um corpo humano adulterado, discutiu-se bastante as “providenciais” perdas de foco do cinegrafista, quando se tratava de aproximar em close um órgão supostamente retirado daquele corpo!

A KODAK, por sua vez, teria procedido exame nos originais da película e atestado que os códigos constantes indicariam uma margem de autenticidade entre 1947 e 1967, conforme declaração à imprensa em 15 de julho de 1995. O certo é que os Ufólogos em geral, isso em todas as partes do mundo, estão bastante divididos com relação a isso. Primeiramente porque o tipo da criatura mostrado no filme, sabidamente não corresponde às criaturas resgatadas no acidente de Roswell, isso de acordo com as diversas testemunhas da época. A seguir, vem o fato de que a tal criatura é dotada de morfologia inteiramente nova dentro da pesquisa ufológica. Ou seja, muito mais terrestre que alienígena!

As hipóteses que daí surgem são bastante variadas: uma fraude montada pela CIA ou outros órgãos de segurança, de modo a desacreditar o Caso Roswell, exatamente numa ocasião em que várias testemunhas resolveram romper as barreiras de silêncio e intimidações a que foram submetidas e precisamente quando um excelente filme que tem este mesmo nome veio a público revelar todos os sujos meandros daquela conspiração? Uma farsa de Santilli para faturar milhões de dólares, ou o quê?

Ainda não sabemos. Porém, a criatura mostrada no filme pode até ter sido verdadeira, mas certamente jamais associada de maneira direta ao Caso Roswell. Pode mesmo, eventualmente, ter sido resgatada a partir de um outro acidente ou ainda, quem sabe, tratar-se um ser híbrido – resultado das horríveis experiências genéticas que vêm sendo promovidas entre os tripulantes dos OVNI e a nossa raça.

Há, de fato, muito mais escuridão nos subterrâneos da Ufologia do que se imagina!

No entanto, essa réplica, exposta ao público no UFO Museum Research Center, justamente na cidade de Roswell, retrata com fidelidade quase absoluta as características físicas dos tripulantes do OVNI acidentado naquela região.

*Sérgio Russo é escritor brasileiro, nascido e residente na cidade do Rio de Janeiro, pesquisador há mais de 35 anos do gênero REALISMO FANTÁSTICO e autor de 10 livros versando sobre tão apaixonante tema.

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