“Se a FRETILIN voltar a governar irá pôr fim ao actual plano de desenvolvimento da língua materna”
A FRETILIN prometeu que, caso ganhe as eleições do próximo ano, irá pôr travão à política de desenvolvimento da língua materna, a ser usada no ensino básico.
De acordo com os media locais, envolvidas neste projecto linguístico estão ONGs e agências internacionais, algo que o Secretário Geral da FRETILIN se opõe com veemência.
“Este projecto está a ser implementado por pessoas estrangeiras. Se a FRETILIN voltar a Governar, irá pôr fim ao actual plano de desenvolvimento da língua materna,” promete Alkatiri.
E dá o exemplo de um casal, ele originário de Bobonaro e ela de Lospalos. Se ambos decidirem mudar para Baucau, irá gerar uma grande confusão em termos comunicacionais.
Na altura em que esteve como Primeiro-Ministro, Mari Alkatiri chegou a ser abordado por algumas organizações para a implementação deste projecto, mas foi rejeitado.
“A escolha recaiu sempre em duas línguas, o Português e o Tétum. Os dois deverão estar juntos para que a língua timorense se possa desenvolver de uma forma dinâmica” explica.
Contudo, há a ameaça do inglês, que segundo Alkatiri, poderá colocar em causa o futuro do tétum.
“Em vários sítios optaram pela língua inglesa. Esta decisão levou-os a perder as suas línguas nacionais. O inglês é dominador, tal como o bahasa indonésio,” exemplificou.
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7 comentários:
Treta Mari,is teus filhos foram estudar fora nos países anglofonos,assim como os filhos dos elementos do grupo fretilin maputo.Para que todo esse teatro?
Não se deixem enganar!
Os Timorenses têm de erguer a cabeça e dizer basta!
Os Timorenses não são fantoches nas mãos dos ricos!
Se as crianças não aprendem Português na primária, vão aprender quando!!! Só quem enterra a cabeça na terra é que não vê o presente envenenado!
Assim como o Português nunca sucumbiu à língua Castelhana, espero que o Tétum e o Português em Timor não sejam espezinhados por interesses económicos/capitalistas de alguns!
Esta gente não se preocupa com os Timorenses, querem apenas o vosso dinheiro e pisar o povo!
Como pode Timor dizer que é livre quando lhe apontam a catana à sua cultura e identidade?
Como podem vir afirmar que se deveria implementar o Inglês, e se aceita sem tumultos uma barbaridade dessa?!
Os Timorenses deveriam sentir orgulho em aprender o Tétum e o Português e dizerem aos seus filhos:
“Eram estas as línguas que os teus antepassados falavam, o teu pai, mãe, avos, bisavôs… sinto orgulho em ti meu filho, por estares a aprender de novo o que nunca devia ter sido arrancado de nós!”
Não se deixem enganar! Continuem a lutar!
Treta Mari,is teus filhos foram estudar fora nos países anglofonos,assim como os filhos dos elementos do grupo fretilin maputo.Para que todo esse teatro? O teatro que fizeram na crise 2006 para o assalto ao poder. Isto sim foi um teatro da golpada com ajudo externo.
FRETILIN maputo deves estas a sonhar esta e a linguagem dos autores que fizeram o golpe e a crise de 2006. Estas dentro es um grande criminoso.
Sim podem estudar o ingles porque nao? como uma lingua de trabalho e a nivel internacional mas nao quer dizer transformar o ingles com lingua nacional nao somos uma colonia inglesa.Como um timorense dedicamos as nossas linguas nacionais com estas que levamos a luta da libertacao e a independencia.
Dr. Mari Alkatiri,
Não diga que vai abolir o ensino de línguas indígenas. Elas também devem ser protegidas (também está na Constituição, no mesmo artigo da línguas oficiais). Creio que deveria era pugnar por um programa semelhante ao da Sra. Kirsty, mas bem pensado e de médio prazo. No fundo, a ideia, no geral, é muito boa. As intenções por detrás dela é que são duvidosas.
Não sei se sabe, mas o inglês é ensinado desde a escola primária, em Portugal (às vezes até antes, no ensino privado). Por um motivo muito simples: as crianças habituam-se e aprendem mais rapidamente a língua. Há imensas crianças poliglotas no mundo: conheço imigrantes portugueses na Alemanha que aprenderam a ler e a escrever em alemão, falam português em casa e, nalguns casos, outras línguas, como o italiano ou o francês (a nacionalidade dos outros pais). E são pessoas bem sucedidas, não porque aprenderam a ler e a escrever na língua materna mas porque o sistema de ensino alemão é Excelente. Conheço até um caso de uma portuguesa, a viver em Portugal, que só fala francês para o filho para que seja bilingue.
No contexto de Timor-Leste, quanto mais cedo se aprender o português e o tétum, melhor. Mais há a possibilidade de aprenderem bem estas línguas. A língua mãe será SEMPRE falada em casa, ainda mais se os pais forem incentivados a fazê-lo. Posteriormente, com uma disciplina da língua mãe (para saberem escrever e ler nela), não se corre o risco de alienar NENHUMA língua. Proponha à Sra. Kirsty que invista numa campanha destas. Seria bem mais útil.
Dr. Mari Alkatiri,
Não diga que vai abolir o ensino de línguas indígenas. Elas também devem ser protegidas (também está na Constituição, no mesmo artigo da línguas oficiais). Creio que deveria era pugnar por um programa semelhante ao da Sra. Kirsty, mas bem pensado e de médio prazo. No fundo, a ideia, no geral, é muito boa. As intenções por detrás dela é que são duvidosas.
Não sei se sabe, mas o inglês é ensinado desde a escola primária, em Portugal (às vezes até antes, no ensino privado). Por um motivo muito simples: as crianças habituam-se e aprendem mais rapidamente a língua. Há imensas crianças poliglotas no mundo: conheço imigrantes portugueses na Alemanha que aprenderam a ler e a escrever em alemão, falam português em casa e, nalguns casos, outras línguas, como o italiano ou o francês (a nacionalidade dos outros pais). E são pessoas bem sucedidas, não porque aprenderam a ler e a escrever na língua materna mas porque o sistema de ensino alemão é Excelente. Conheço até um caso de uma portuguesa, a viver em Portugal, que só fala francês para o filho para que seja bilingue.
No contexto de Timor-Leste, quanto mais cedo se aprender o português e o tétum, melhor. Mais há a possibilidade de aprenderem bem estas línguas. A língua mãe será SEMPRE falada em casa, ainda mais se os pais forem incentivados a fazê-lo. Posteriormente, com uma disciplina da língua mãe (para saberem escrever e ler nela), não se corre o risco de alienar NENHUMA língua. Proponha à Sra. Kirsty que invista numa campanha destas. Seria bem mais útil.
Concordo em absoluto com a lúcida opinião do Dr. Alkatiri!
Anonimo de 14:08 (12/08/11)
Nem o Alkatiri nem a Sword Gusmao esta a falar daquilo que estas a dizer. A ultima esta a falar do uso da lingua materna, isto eh o Mambae para quem nasceu em Aileu, Ainaro, Ermera etc, o Fataluku, para quem nasceu em Lospalos etc., nos primeiros anos de escolaridade. Enquanto o Alkatiri opoe esta possibilidade. Mas ambos nao estao a falar sobre o uso do Ingles. Mas sabemos porque vens com esta irracionalidade - porque odeias o home e por isso perdes a nocao de racionalidade. Por isso vai mais eh catar pulgas and de vir aqui fazer palhacadas.
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