domingo, 13 de novembro de 2011

ANGOLANOS SÃO ENCORAJADOS A CRER NUM FUTURO MELHOR


O país tem conseguido resultados encorajadores em vários domónios sociais que demonstram que as perspetivas são boas - Fotografia: Jornal de Angola

JORNAL DE ANGOLA

O Vice-Presidente da República, Fernando da Piedade Dias dos Santos pediu, na quinta-feira, em Luanda, aos angolanos que acreditem num futuro melhor para o país e promovam a solidariedade.

Fernando da Piedade Dias dos Santos, que falava à imprensa à margem da gala oficial de consagração dos vencedores do Prémio Nacional de Cultura e Artes 2011, afirmou que a “independência nacional é o ponto máximo da existência de Angola”, que permitiu aos seus filhos serem senhores do próprio destino.

Depois da conquista da paz, acrescentou o Vice-Presidente da República, o país tem conseguido resultados encorajadores que demonstram que o futuro vai ser cada vez melhor.

O governador do Huambo também pediu, mas na sexta-feira, na comuna da Tchiyaka, município de Tchindjendje, à população que valorize o que une os angolanos e a aprenda a conviver na diferença.

Faustino Muteka, que falava num comício comemorativo dos 36 anos da Independência Nacional, apelou ao trabalho abnegado que permita manter o país no caminho do progresso. Angola, referiu o governador, encontra-se no processo irreversível de reconstrução nacional e já alcançou progressos visíveis.

O governador, que frisou que “as políticas do Executivo abrem um horizonte de confiança” para todos, pediu à população que contribua para a consolidação do Estado de Direito Democrático e de unidade da Nação. Lembrou que foram enormes os sacrifícios consentidos pelo povo para a conquista da independência nacional.

Maior conquista

A proclamação da Independência Nacional, a 11 de Novembro de 1975, foi a maior conquista alcançada na história do povo angolano, considerou sexta-feira, na localidade de Ombuba, município do Kwanhama, o governador provincial do Cunene, António Didalelwa. O governador, que falava durante o acto provincial alusivo aos 36 anos da Independência Nacional, afirmou ser importante nesta altura a união e contributo de todo o povo angolano para o alcance do bem-estar em todos os domínios.

“A independência foi o ganho maior que o povo angolano conquistou”, frisou o governador.

De acordo com o governador, a história da independência deve ser bem contada às novas gerações, de maneira a terem conhecimento do sacrifício consentido pelos nacionalistas para que Angola fosse livre da opressão colonial.

Os ganhos da independência, frisou o governador, são hoje visíveis, principalmente nestes nove anos de paz, com a reabilitação e construção de várias infra-estruturas sociais, como escolas, hospitais, postos médicos, estradas, pontes e na formação de quadros nos diversos sectores do saber.

Ainda no quadro das comemorações dos 36 anos de Independêncional Nacional, foram inauguradas na localidade de Ombuba, comuna da Môngua, um posto de saúde para atender os 4.044 habitantes, num investimento de quatro milhões de kwanzas.

Assistiram ao acto político membros do governo provincial do Cunene, deputados do círculo provincial, representantes de partidos políticos, autoridades tradicionais e eclesiásticas.

Diplomatas e os desafios

O embaixador angolano em Cuba, José César Augusto, agradeceu sexta-feira, em Havana, a ajuda prestada por aquele país depois da conquista da independência nacional.

O diplomata, que falava durante uma conferência de imprensa realizada na Casa da Cultura de Angola, em Havana, referiu que o país dá prioridade à promoção da reconciliação nacional, o reforço da unidade nacional e da democracia e o trabalho para atenuar as dificuldades da população. Segundo José César Augusto, estes pressupostos visam a criação de condições para a melhoria da qualidade de vida dos angolanos de forma sustentada, rumo ao desenvolvimento.

O embaixador garantiu que o país continua a combater energicamente todas as tentativas que visem desencadear a instabilidade das instituições do Estado. “Em Angola a soberania reside no povo e foi o povo que conferiu legitimidade para governar nas últimas eleições legislativas”, lembrou.

Neste momento, frisou, está em curso o processo de actualização geral do registo eleitoral, em que cada cidadão com idade para eleger e ser eleito cumpre o seu dever para exercer o direito de votar e participar na escolha dos órgãos representativos do poder político, como define a Constituição.

O diplomata angolano reiterou a posição do país de se pôr fim ao embargo económico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos a República de Cuba.

O embaixador disse esperar que, dado o grande movimento internacional de solidariedade para com Cuba, o Presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, o mande revogar.

Contribuição russa

O encarregado de Negócios interino de Angola na Rússia, Rocha Nascimento, garantiu sexta-feira, em Moscovo, às autoridades russas que a consolidação da paz, unidade e coesão nacional, a promoção do desenvolvimento humano, a erradicação da fome e da pobreza e da doença, bem como o desenvolvimento económico fazem parte da estratégia do Executivo, depois da conquista da paz.

Discursando na abertura da cerimónia alusiva ao 36º aniversário da proclamação da Independência Nacional, organizada pela missão diplomática angolana naquele país, o responsável disse que as relações de amizade entre os angolanos e russos foram forjadas ao longo da luta pela independência nacional e hoje a Rússia continua a ser um forte parceiro de Angola.

O diplomata sublinhou que em nove anos de paz efectiva, Angola conhece actualmente uma democracia “viva, dinâmica e participativa”. A realização das eleições legislativas em 2008, a aprovação da Constituição em 2010 e a perspectiva da realização de eleições gerais em 2012 são, segundo o diplomata, exemplos de consolidação do Estado de direito democrático.

São Tomé e Príncipe

O embaixador angolano em São Tomé e Príncipe juntou sábado, na cidade de São Tomé, membros do Governo local, deputados, magistrados, membros do corpo diplomático acreditado naquele país, autoridades tradicionais e representantes de organizações internacionais para assinalar o 36º aniversário da independência nacional. Alfredo Mingas, acreditado quinta-feira pelo Presidente da República, Pinto da Costa, falou sobre os desafios do país em 36 anos de independência nacional e da necessidade de promover uma cooperação vantajosa com os países amigos.

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