JORNAL DE NOTÍCIAS (Em actualização)
Cerca das 15.15 horas, largas dezenas de trabalhadores da Função Pública de vários pontos do país começaram a desfilar pela Avenida da Liberdade, em Lisboa. Há toques de bombo e de tachos, balões e muitas bandeiras. "Quem não manda aqui é o FMI", ouve-se repetidamente num megafone.
O início do desfile pela Avenida da Liberdade começou, lentamente, cerca das 15.15 horas, em protesto contra os cortes salariais e dos subsídios de férias e de Natal previstos no Orçamento do Estado para 2012.
"Quem não manda aqui é o FMI" era a palavra de ordem através de um megafone.
No início do desfile, Ana Avoila, coordenadora da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, deu o mote: "não aceitamos que nos enganem, queremos o que é nosso por direito".
"Nós não aceitamos, nós não nos vergamos e a 24 de Novembro vamos fazer uma grande greve geral", apelou.
"Eles comem tudo e não deixam nada", de Zeca Afonso, soou pelos altifalantes. Entre fortes toques de bombo, ouviu-se também um sonoro bater de tachos. A mancha colorida de bandeiras revela as diferentes representações sindicais presentes no desfile.
Um grupo de manifestantes desfila com balões de grande dimensão, azuis, com as iniciais STE - Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado.
No ponto de partida, a rotunda do Marquês de Pombal, a PSP cortou o trânsito, cerca das 14.50 horas, e os manifestantes começaram a concentrar-se.
*Foto JN
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