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Maputo, 15 nov (Lusa) - O transporte de passageiros entre as margens da baía de Maputo está a ser feito com "algum risco" devido ao afundamento de parte do pontão da Ka-Tembe, no domingo, disse hoje à Lusa o administrador naval da capital moçambicana.
"Neste momento, apenas estamos a fazer transporte de passageiros, mas com algum risco no embarque", disse Paulo Charifo, afirmando que o movimento de entrada e saída dos navios está a ser feito com recurso a uma escada.
O perigo no transporte de passageiros, que numa situação de normalidade ronda os 1.500 por dia, mas que agora está reduzido a 1.000, reside no facto de "nem todas as pessoas terem capacidades físicas" para subir a escada.
"É a única maneira de transportar a população", afirmou o administrador.
No local, encontram-se técnicos do Ministério dos Transportes e Comunicações para tentar retirar a estrutura que se afundou, mas, de acordo com Charifo, apenas no final de semana se saberá se é possível a sua recuperação.
Totalmente interrompido está o transporte de veículos por ferryboat, situação que obriga os condutores que querem fazer a travessia a uma viagem de cerca de uma hora por estradas do interior da província de Maputo.
Paulo Charifo garantiu ainda à Lusa que caso não seja possível a recuperação da ponte-cais afundada, as autoridades moçambicanas iniciarão a construção de uma nova infraestrutura.
A ponte-cais de Ka-Tembe afundou-se ao final da tarde de domingo, sem provocar vítimas.
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