quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Angola: Embaixadores querem mais recursos para apoio às comunidades no exterior


Diplomatas defendem uma inserção maior do país no contexto mundial - Fotografia: Jornal de Angola

EDNA DALAJ – JORNAL DE ANGOLA

Os embaixadores que estiveram reunidos desde segunda-feira em Luanda solicitaram mais recursos e apoios para o exercício de uma diplomacia mais activa e apoiar as comunidades angolanas no exterior.

A reunião, que surgiu no cumprimento do último conselho consultivo, serviu para fazer um balanço da aplicação da estratégia de política externa do Executivo e definir posições para enfrentar os desafios actuais. Durante três dias, os participantes avaliaram o desempenho neste ano e constataram que muitas acções foram materializadas.

Para o próximo ano, os embaixadores perspectivam mais acções para uma maior inserção de Angola no contexto internacional e almejam maior estabilidade e prosperidade ao continenete africano.A reunião dos embaixadores foi presidida pelo ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti, e testemunhada pela presidente da Terceira comissão da Assembleia Nacional, Ângela Bragança, e altos funcionários da Presidência da República.

Relações com o Brasil

As relações entre Angola e o Brasil duram há décadas e foi o primeiro país a reconhecer Angola independente, disse ontem Nelson Cosme, embaixador de Angola no Brasil, no acto de encerramento da reunião dos embaixadores no Ministério das Relações Exteriores.

Nelson Cosme disse que a reunião foi importante porque os embaixadores analisaram e reflectiram sobre o que foi e é a politica externa angolana e como estas políticas devem fazer face aos grandes desafios internacionais.

Angola e o Brasil assinaram mais de 50 acordos que são definidos por prioridades e assentam em três pilares básicos que são a economia, as finanças e a ciência.Nelson Cosme disse que a área económica é caracterizada por projectos de infra-estruturas que vão permitir ao Executivo o cumprimento do programa de reconstrução e desenvolvimento nas infra-estruturas, pontes, habitações e outras de construção civil. A área científica pode ser enriquecida com capacidades humanas e institucionais visando a formação a um nível elevado de quadros angolanos. A área financeira está relacionada as linhas de crédito abertas pelo Brasil para os projectos.


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