Caminho da avaliação da população sobre este fenómeno que mina as democracias é lento
São José Almeida - Público
Os portugueses mudam lentamente de opinião sobre o fenómeno da corrupção no país. Portugal mantém-se, em 2011, no mesmo 32.º lugar de 2010 no índice da percepção das populações em relação à existência ou não de corrupção nos respectivos países, divulgado hoje pela Transparência Internacional (TI), organização não governamental que monitoriza a evolução da percepção de corrupção a nível mundial.
E se Portugal mantém a posição de há um ano na escala que tabela 183 países, sobe uma décima na pontuação dos índices de transparência, passando de 6 o ano passado para 6,1 este ano.
Em primeiro lugar ficou este ano a Nova Zelândia, com 9,5, mantendo a posição do ano passado, que partilhava com a Dinamarca e com Singapura. Em 2011, a Dinamarca surge em segundo lugar, com 9,4, e Singapura está em quinto, com 9,2. Também em segundo este ano está a Finlândia, com 9,4, há um ano estava em quarto. A grande alteração de posição é a do Canadá, que há um ano era quinto e este ano surge em décimo, com 8,7.
A posição de Portugal indica uma recuperação de percepção pública de corrupção, depois de ter estado em posições mais mal classificadas nos anos anteriores e que coincidiram com anos marcados pelo mediatismo de grandes casos. Assim, em 2009, Portugal estava em 35.º lugar (5,8), a pior colocação atingida na década monitorizada pela TI.
Em 2008, Portugal surgia em 32.º, com 6,1. Em 2007, estava no 28.º lugar, com um índice de transparência de 6,5. Em 2006, conseguiu o 26.º lugar, com 6,6. Em 2005, também o 26.º lugar, mas com 6,5. Em 2004, tinha 6,3, e nos três anos anteriores esteve sempre em 25.º, com 6,6 em 2003, e 6,3 em 2002 e 2001.
O pico de aumento de percepção de corrupção surge em 2009, com 5,8, o nível mais baixo da década para Portugal, no rescaldo de vários casos mediáticos e afirmação da ideia de que a corrupção existe e mina a democracia. A Grécia é o país europeu com pior classificação: aparece em 80.º lugar, com um índice de 3,4.
O Brasil, com sucessivos escândalos de corrupção de alto nível, surge no 73.º lugar com um índice de percepção de corrupção de 3,8. Angola está em 168.º lugar com um índice de percepção de corrupção de 2. No fim da tabela, em 182.º e com um índice de corrupção de 1, estão a Coreia do Norte e a Somália.
Em primeiro lugar ficou este ano a Nova Zelândia, com 9,5, mantendo a posição do ano passado, que partilhava com a Dinamarca e com Singapura. Em 2011, a Dinamarca surge em segundo lugar, com 9,4, e Singapura está em quinto, com 9,2. Também em segundo este ano está a Finlândia, com 9,4, há um ano estava em quarto. A grande alteração de posição é a do Canadá, que há um ano era quinto e este ano surge em décimo, com 8,7.
A posição de Portugal indica uma recuperação de percepção pública de corrupção, depois de ter estado em posições mais mal classificadas nos anos anteriores e que coincidiram com anos marcados pelo mediatismo de grandes casos. Assim, em 2009, Portugal estava em 35.º lugar (5,8), a pior colocação atingida na década monitorizada pela TI.
Em 2008, Portugal surgia em 32.º, com 6,1. Em 2007, estava no 28.º lugar, com um índice de transparência de 6,5. Em 2006, conseguiu o 26.º lugar, com 6,6. Em 2005, também o 26.º lugar, mas com 6,5. Em 2004, tinha 6,3, e nos três anos anteriores esteve sempre em 25.º, com 6,6 em 2003, e 6,3 em 2002 e 2001.
O pico de aumento de percepção de corrupção surge em 2009, com 5,8, o nível mais baixo da década para Portugal, no rescaldo de vários casos mediáticos e afirmação da ideia de que a corrupção existe e mina a democracia. A Grécia é o país europeu com pior classificação: aparece em 80.º lugar, com um índice de 3,4.
O Brasil, com sucessivos escândalos de corrupção de alto nível, surge no 73.º lugar com um índice de percepção de corrupção de 3,8. Angola está em 168.º lugar com um índice de percepção de corrupção de 2. No fim da tabela, em 182.º e com um índice de corrupção de 1, estão a Coreia do Norte e a Somália.
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