Desentendimentos entre Governo e Presidente
Luciano Alvarez - Público
Marcelo Rebelo de Sousa pediu neste domingo à noite “aos cavaquistas anónimos” que “desamparem a loja” de…Cavaco e deixem de falar no nome do Presidente da República.
No seu habitual comentário dominical na TVI, o ex-presidente do PSD e Conselheiro de Estado de Cavaco Silva referia-se a notícias publicadas no sábado no “Expresso” e neste domingo no PÚBLICO que dão conta de desentendimentos de opinião entre próximos do actual Presidente da República e membros do Governo ou próximos, feitos de forma anónima.
"Peço a estes cavaquistas anónimos que desamparem a loja por amor de Deus. (…) Quem são estes cavaquistas e que direito têm de fazer isto ao país? Desapareçam", pediu.
Para Marcelo, no actual contexto de crise, Portugal não pode ter um Presidente da República enfraquecido. “É uma irresponsabilidade.” (...) "É mais do do que a CGTP tem dito e pedido."
Durante o seu comentário, Marcelo Rebelo de Sousa considerou também que a escolha de Miguel Relvas para o Governo foi uma “erro de casting monumental”, não especificando porque razão.
No sábado, o “Expresso” citava fontes do PSD que diziam que Cavaco Silva estava “contra o Estado mínimo" de Passos Coelho. Segundo o semanário, “um alto responsável da maioria” governamental afirmava mesmo que era necessário “ajudar o senhor Presidente a acabar o mandato com dignidade” - uma frase usada por Cavaco quando era primeiro-ministro e então dirigida ao Presidente da República da altura, Mário Soares, que cumpria o seu último mandato em Belém.
Personalidades do cavaquismo estão descontentes com a política orçamental do Governo e há quem defenda que o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, saia do Governo por ter “uma visão ultraliberal” que pode destruir o modelo social e económico construído após o 25 de Abril .
"Qual a vantagem de demonstrar que Cavaco Silva e Pedro Passos Coelho não estão em sintonia?", perguntou também Marcelo neste domingo.
"Peço a estes cavaquistas anónimos que desamparem a loja por amor de Deus. (…) Quem são estes cavaquistas e que direito têm de fazer isto ao país? Desapareçam", pediu.
Para Marcelo, no actual contexto de crise, Portugal não pode ter um Presidente da República enfraquecido. “É uma irresponsabilidade.” (...) "É mais do do que a CGTP tem dito e pedido."
Durante o seu comentário, Marcelo Rebelo de Sousa considerou também que a escolha de Miguel Relvas para o Governo foi uma “erro de casting monumental”, não especificando porque razão.
No sábado, o “Expresso” citava fontes do PSD que diziam que Cavaco Silva estava “contra o Estado mínimo" de Passos Coelho. Segundo o semanário, “um alto responsável da maioria” governamental afirmava mesmo que era necessário “ajudar o senhor Presidente a acabar o mandato com dignidade” - uma frase usada por Cavaco quando era primeiro-ministro e então dirigida ao Presidente da República da altura, Mário Soares, que cumpria o seu último mandato em Belém.
Personalidades do cavaquismo estão descontentes com a política orçamental do Governo e há quem defenda que o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, saia do Governo por ter “uma visão ultraliberal” que pode destruir o modelo social e económico construído após o 25 de Abril .
"Qual a vantagem de demonstrar que Cavaco Silva e Pedro Passos Coelho não estão em sintonia?", perguntou também Marcelo neste domingo.
Leia mais em Página Global
---
- As assinaturas na Petição Pública para que Cavaco Silva se demita estão próximo das 39.000 neste momento.
- Leia mais em Página Global sobre Cavaco Silva, veja vídeos, fotomontagens e colha diversas opiniões de colunistas da imprensa portuguesa e de autores deste blogue.
Sem comentários:
Enviar um comentário