Eudora Ribeiro - Económico
Passos Coelho garantiu hoje que Portugal não pedirá a renegociação do programa de assistência que está a executar.
"Quero reafirmar que Portugal não pedirá a renegociação do programa que está a executar", disse o primeiro-ministro português no final do encontro com Mariano Rajoy. "Não pediremos mais tempo nem mais dinheiro para concretizar o programa", reforçou, ao falar em conferência de imprensa, em São Bento.
Passos Coelho respondia quando confrontado pelos jornalistas com a notícia do Wall Street Journal, de que Portugal estaria mais próximo de ter de pedir um novo pacote de ajudas internacionais e que também não conseguirá regressar ao mercado em 2013, como estabelecido com a 'troika'.
"Todo o calendário que está fixado tem vindo a ser cumprido", frisou o governante português, acrescentando que se por razões externas, "que não tenham a ver com o cumprimento do programa", Portugal e a Irlanda não conseguirem regressar ao mercado nos prazos previstos, tanto o FMI como a União Europeia vão manter a ajuda aos dois países.
Por isso, Passos sublinhou que "não pode ser Portugal a falhar o seu programa e não falhará. Quem quer cumprir cumpre", vincou.
O primeiro-ministro recordou ainda que apesar da "desgraduação" do 'rating' de Portugal pela Standard & Poor's há duas semanas, Portugal conseguiu colocar no mercado dívida a 11 meses "pela primeira vez desde Abril de 2011", na semana seguinte a esse 'downgrade'.
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