quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Timor-Leste: Delegação da ONU chega ao país para avaliar missão pós-2012



MSE(PGF) – Lusa, com foto

Díli, 25 jan (Lusa) - Uma delegação da ONU chega na quinta-feira a Díli para se informar sobre a situação no país e do apoio que as autoridades timorenses pretendem após a saída da Missão Integrada das Nações Unidas (UNMIT), em dezembro de 2012.

"A avaliação da delegação irá contribuir para o planeamento da retirada da UNMIT até ao final de 2012 e apoio da ONU para o futuro de Timor-Leste", refere em comunicado enviado hoje à imprensa a missão das Nações Unidas em Díli.

Segundo o documento, a delegação estará em Timor-Leste até ao próximo dia 02, devendo reunir-se com representantes do Governo, partidos políticos, embaixadas, sociedade civil e imprensa timorense.

A UNMIT vai até ao final de 2012 focar o seu apoio na capacitação institucional e de pessoas, segundo o Plano Conjunto de Transição, que prevê uma retirada gradual do país após o período eleitoral de 2012.

O Plano de Transição está baseado em quatro premissas relacionadas com os acontecimentos previstos para 2012, nomeadamente a continuação da estabilidade, um período eleitoral que decorra de acordo com os padrões internacionais, a tomada de posse de um novo Governo com base nos resultados eleitorais e que a oposição política tenha espaço para atuar de acordo com princípios democráticos internacionais.

O documento, elaborado em conjunto com o Governo e Presidência timorenses, determina também o plano de transição ao longo de sete áreas consideradas prioritárias e ações que devem ser tomadas até dezembro de 2012.

As áreas abrangidas são a polícia e segurança, Estado de Direito, justiça e direitos humanos, governação democrática, desenvolvimento socioeconómico, apoio à missão e logística, formação e impacto na economia local.

O Plano Conjunto de Transição define também quatro modelos possíveis para depois das eleições de 2012, três dos quais baseados na experiência da ONU noutros países e um sugerido pelo Governo timorense - uma missão política à medida das necessidades específicas do país.

Os restantes modelos são um escritório político chefiado pelo representante do secretário-geral, com uma equipa separada da ONU chefiada por um coordenador residente, um gabinete integrado da ONU chefiado por um representante executivo do secretário-geral que também seria coordenador residente ou apenas um gabinete residente de coordenação das atividades da organização.

1 comentário:

Anónimo disse...

A verdade é um veneno,

Srs. importantes das Nacões Unidas, esperamos que tenham uma boa estadia em Dili e no pais do Sol Nascente. Aqui os Timorenses querem que os senhores se vão embora, mas mandem dinheiro para que a elite mandante, possa desbaratar o dinheiro que vossas Excelencias vão mandando. Comprar mais uns Jeeps para se pavonearem em Dili. Quando quizermos que regressem, comecamos a atirar pedras aos carros e a queimar mais umas casas. Vocês viram com umas sacas de arroz acalmar a situacão.

Beijinhos da Querida Lucrécia

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