… elevado crescimento - FMI
AC - Lusa
Pequim, 22 fev (Lusa) - A China será "duramente atingida" se a zona euro entrar em "acentuada recessão", mas tem margem de manobra para responder à crise e manter um elevado crescimento, afirmou hoje um responsável do Fundo Monetário Internacional (FMI).
"A economia chinesa está a abrandar, mas continua a ser um ponto brilhante na imprevisível economia global", disse o representante do FMI residente em Pequim, Murtaza Syed, numa conferência promovida pelo Clube dos Correspondentes Estrangeiros na China.
Segundo as previsões do FMI, o Produto Interno Bruto (PIB) chinês deverá crescer "acima dos oito por cento em 2012 e 2013", o que representa um abrandamento de um ponto percentual em relação aos 9,2 por cento registados em 2011.
A inflação, que no ano passado foi de 5,4 por cento, "está a descer para níveis mais confortáveis" e "o mercado imobiliário está em deflação", salientou Syed.
O representante do FMI alertou que o crescimento da economia chinesa cairia "abruptamente" se a zona euro entrasse em "acentuada recessão", mas considera que o Governo chinês "tem espaço" para responder à situação e lançar um novo pacote de estímulos financeiros, como fez no outono de 2008.
Apesar da diminuição da procura na União Europeia, que continua a ser o maior mercado da China, a economia chinesa cresceu acima dos 10 por cento em 2009 e em 2010.
Trata-se da segunda maior economia do Mundo, a seguir aos Estados Unidos, e este ano deverá tornar-se também o maior mercado da União Europeia.
Sem comentários:
Enviar um comentário