terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Desemprego em Portugal já é o terceiro mais elevado entre os países da OCDE




A taxa de desemprego em Portugal atingiu um novo máximo em dezembro e é já a terceira mais elevada entre os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), atingindo os 13,6 %.

Portugal ultrapassa assim a Eslováquia e sobe ao terceiro lugar dos países mais castigados pelo desemprego entre os 24 países da OCDE para os quais existem dados disponíveis (de um total de 34 países de todo o mundo).

De acordo com os dados hoje divulgados, a taxa de desemprego harmonizada de Portugal subiu de 13,2 para 13,6 por cento entre novembro e dezembro.

Pior que Portugal, segundo os cálculos da OCDE, está Espanha que lidera a lista dos países com o desemprego mais elevado, com uma taxa bem superior à dos restantes, de 22,9 por cento da população ativa (mas estável face a novembro).

Segue-se a Irlanda, com uma taxa de desemprego de 14,5 por cento (face aos 14,4 por cento observados nos últimos três meses).

Na Eslováquia, que durante vários meses ocupou o terceiro lugar da lista de países com mais desempregados, o desemprego recuou para os 13,4 por cento (de 13,5 por cento em novembro).

Em termos homólogos, Portugal sofreu assim em dezembro a segunda maior subida do desemprego entre os 24 países analisados pela OCDE (1,2 pontos percentuais), depois de Espanha (onde o desemprego aumentou 2,5 pontos percentuais).

De acordo com os dados hoje disponibilizados, a taxa de desemprego em dezembro manteve-se estável na média dos países da OCDE (nos 8,2 por cento) e no conjunto dos países da zona euro (10,4 por cento).

Em relação às sete maiores economias da organização (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), a taxa de desemprego passou dos 7,6 por cento de novembro para os 7,5 por cento de dezembro.

De acordo com as estimativas da OCDE, em dezembro, havia 44,6 milhões de pessoas desempregadas na região, menos 1,0 milhões em comparação com o mesmo mês de 2010, mas superior em 13,5 milhões de pessoas face a dezembro de 2007.

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