segunda-feira, 5 de março de 2012

CPLP mobilizada para garantir tranquilidade nas presidenciais da Guiné-Bissau



EL - Lusa

Luanda, 05 mar (Lusa) - A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) está mobilizada para que as próximas eleições presidenciais na Guiné-Bissau decorram com tranquilidade, dignificando os guineenses e a organização, disse à Lusa o chefe da diplomacia angolana.

Georges Chicoti, que preside ao Conselho de Ministros da CPLP, apelou à sociedade civil e partidos políticos guineenses que trabalhem no sentido de garantir que as eleições presidenciais do próximo dia 18 de março sejam exemplares.

"No âmbito da CPLP, estamos todos coordenados. Queremos que este processo eleitoral ocorra nos termos da Constituição, naturalmente, mas num ambiente de estabilidade e de paz. Convidamos toda a sociedade civil, os partidos políticos da Guiné-Bissau a trabalharem neste sentido, para fazerem um processo eleitoral exemplar, que possa dignificar não só a Guiné-Bissau, mas toda a CPLP", sublinhou.

Segundo Georges Chicoti, todos os Estados-membros da CPLP estão empenhados em mobilizar recursos e ajudar a criar um ambiente de paz, de estabilidade que possa permitir um processo eleitoral transparente, credível e aceitável aos olhos de todos, que garanta a estabilidade na Guiné-Bissau.

"Não temos uma preocupação específica, mas temos que mobilizar os recursos de uma maneira acelerada. Fazer com que até ao dia da votação tudo esteja no lugar", acrescentou.

Georges Chicoti adiantou que Portugal e o Brasil já disponibilizaram ajudas para a organização das presidenciais guineenses e que Angola está a estudar a forma de participar nesse esforço.

"Já há várias contribuições, feitas por Portugal e pelo Brasil. Temos várias formas de ajudar a Guiné-Bissau, algumas estão em curso e estamos agora a tentar ver especificamente o que é que Angola vai fazer relativamente ao processo eleitoral", concluiu.

As eleições presidenciais antecipadas realizam-se na sequência da morte do Presidente Malam Bacai Sanhá, a 09 de janeiro, em França.

Sem comentários:

Mais lidas da semana