Jornal de Notícias, com foto de Julian Tack/AFP
A capital da Guiné-Bissau vive hoje uma manhã quase normal, dois dias depois do levantamento militar que prendeu o Presidente da República interino e o primeiro-ministro.
Depois de uma noite de recolher obrigatório tranquila, a presença de militares na rua é pouco visível e a cidade voltou a um ritmo quase normal, com a maior parte dos estabelecimentos comerciais já abertos.
A rua em frente da casa do primeiro-ministro é a única encerrada ao trânsito e à passagem de pessoas. Há pedras na rua a impedir a passagem de veículos, mas apenas nuns escassos 200 metros, mesmo em frente da casa de Carlos Gomes Júnior, com alguns militares no local a impedirem que civis se aproximem.
Na zona da Presidência da República vê-se algum movimento militar, mas apenas nas instalações, e a rua está aberta ao trânsito.
Também na rua da embaixada de Portugal se pode circular livremente e não são visíveis militares.
Nas ruas há um movimento reduzido de viaturas, mas muita gente a pé e os táxis voltaram a circular, bem como os toca-toca, as carrinhas de transporte de passageiros.
De todos os estabelecimentos os únicos que estão por abrir são as bombas de combustível, mas, como habitualmente, já se vende pão fresco e há jovens engraxadores e vendedores de café a circular.
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