EL - Lusa
Luanda, 15 jun (Lusa) - A quatro dias do fim do prazo, mais duas coligações depositaram no Tribunal Constitucional os respetivos processos de candidaturas às eleições gerais de 31 de agosto em Angola, disse hoje à Lusa fonte judicial.
Segundo a fonte, os processos foram apresentados pela coligação Nova Democracia (ND), que no escrutínio de 2008 elegeu dois dos 220 deputados do parlamento angolano, e a Coligação Política da Oposição (CPO).
O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), partido no poder, apresenta hoje o seu processo e a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), principal partido da oposição, deverá fazê-lo somente segunda-feira, véspera do final do prazo.
Além da ND e da CPO, o Tribunal Constitucional já recebeu os processos dos partidos Socialista Angolano e Republicano de Angola e da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral.
Um total de 77 partidos e sete coligações estão habilitados a formalizar os respetivos processos de candidatura às eleições gerais de 31 de agosto, de onde sairá a nova composição da Assembleia Nacional, com 220 assentos, e o Presidente e vice-Presidente da República, eleitos por via indireta e que correspondem aos primeiro e segundo nomes da lista vencedora pelo círculo nacional.
O círculo nacional elege 120 deputados e os restantes 90 são eleitos por cada uma das 18 províncias de Angola (cinco por cada uma).
Em 2008, o MPLA, partido no poder desde a independência, em 1975, totalizou 81 por cento dos votos expressos, enquanto a UNITA se quedou pelos 10 por cento.
Os restantes partidos representados no parlamento eleito em 2008 foram o Partido de Renovação Social e a Frente Nacional de Libertação de Angola.
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