quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O PAI DO MORTO

 
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We Have Kaos in the Garden
 
Parece não haver dúvidas que este governo já é um cadáver adiado e por mais retoques e remodelações que lhe fizerem não passa do inverno. O ódio que o Sr. Silva de Boliqueime tinha pelos Sócrates levou-o a fazer tudo o que lhe foi possível para garantir a sua queda mesmo que para isso tenha tido de promover o casamento entre um ódio político chamado Paulo Portas e um incompetente vindo da JSD que ele sabia não estar minimamente preparado para ser Primeiro-ministro.
 
Como diz o povo, cá se fazem, cá se pagam e vê-se agora com o problema que causou nas mãos. Se o governo for a enterrar tem de assumir fazer novas eleições não se sabendo muito bem o que dali poderá advir, mas certamente será um governo fora da sua área politica, se nomear um governo de salvação nacional, sem recorrer a eleições, terá de acarretar com todas as culpas e ódios que ele inevitavelmente, pela politica de submissão aos mercados e à Frau Merkel, irá criar entre a população. Se, pelo contrário, conseguir ligar este governo à máquina para fingir que ainda governa, tendo já o CDS dito que vai votar o orçamento, será ele a ter a última palavra na altura da promulgação. Nesse momento, promulga o orçamento e assume as inconstitucionalidades e a partilha das culpas e do odioso que ele representa, se não promulga dá a possibilidade ao governo para fugir a atirar-lhe para cima com o incumprimento.

Todos sabem que nunca gostei do Sr. Silva e sempre lhe dediquei algum do meu desprezo, mas mesmo assim penso que lhe devíamos poupar este sacrifício, derrubando já este governo e, só para ele não se ficar a rir, pedir-lhe que deixe o Palácio de Belém para quem o possa merecer. Esta gente toda há muito tempo que estão a mais.
 

1 comentário:

Anónimo disse...

APRENDER A ASSUMIR!

Que os portugueses aprendam a assumir-se e, quando chegar a hora, que não mudem apenas e uma vez mais de "moscas"...

Há vida para lá do capitalismo, há vida para quem luta por consensos alargados em busca de dignidade.

Há vida para os que respeitam os povos, a humanidade, o planeta...

As tecnologias estão a favor da esperança e há que acelerar a sua utilização em benefício da causa comum, da solidariedade, do internacionalismo, da justiça social, em benefício dos povos!

Portugal um dia atreveu-se ao 25 de Abril vencendo a barreira atávica do medo!

Há que repetir o 25 de Abril sempre que uma ditadura, mesmo aquela que surge como a presente, nos entre por nossas casas adentro mentindo, manipulando e deixando de respeitar direitos humanos inalienáveis recorendo de facto à traição!

Martinho Júnior.

Luanda.

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