segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Moçambique: POLÍCIAS E OFICIAL DE TRIBUNAL DETIDOS, CHINESES CAEM NO AÇUÇAR

 


Agentes da polícia e oficial de tribunal detidos por extorsão em Moçambique
 
17 de Dezembro de 2012, 13:43
 
Beira, Moçambique, 17 dez (Lusa) - Pelo menos quatro agentes da polícia e um oficial do tribunal na Beira, centro de Moçambique, foram detidos por extorsão pelos oficiais do Gabinete de Combate a Corrupção, disse hoje à Lusa fonte oficial.
 
Lino Mathe, porta-voz do Gabinete regional centro de Combate a Corrupção (GCC), disse que três polícias foram apanhados em flagrante delito junto à casa de cultura a "extorquir transeuntes" e o quarto, na companhia do oficial do tribunal, a tentar aplicar uma fraude a um arguido.
 
"Todas as detenções tiveram lugar na cidade da Beira durante a semana finda. Infelizmente casos de extorsão de polícias são o pão de cada dia, e na casa de cultura por sinal, próximo da nossa instituição, ocorriam com frequência", lamentou Lino Mathe.
 
A aprovação recente uma legislação sobre atuação dos magistrados do GCC, lembrou, tem vindo a auxiliar o "esforço titânico" dos procuradores tendo em conta a dimensão regional da atuação da instituição.
 
Este ano mais de 10 agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) foram expulsos, por colaboração com criminosos ou por indisciplina na corporação, que inclui abandono de posto e apresentação em estado de embriaguez.
 
AYAC // HB
 
Empresário chineses interessados na instalação de fábrica de açúcar em moçambique
 
17 de Dezembro de 2012, 13:54
 
Maputo, 17 dez (Lusa) - O Governo moçambicano está a negociar com empresários chineses a instalação de uma nova fábrica de açúcar em Búzi no centro de Moçambique, disse hoje ao jornal 'Notícias de Maputo' o diretor das Atividades Económicas deste distrito, Valdemar Schuwarts.
 
Devido ao estado obsoleto do equipamento, a companhia açucareira do Búzi, na província de Sofala, está paralisada desde 1994.
 
Durante muito tempo, esta unidade fabril foi a única fonte de emprego no distrito do Búzi, acolhendo no "período de pico" mais de nove mil trabalhadores entre efetivos e sazonais.
 
Segundo Valdemar Schuwarts, empresários chineses pretendem instalar uma nova fábrica de açúcar em Búzi, estando em negociações com os atuais concessionários do empreendimento.
 
Citado pelo jornal 'Notícias de Maputo', o diretor das Atividades Económicas do Búzi disse que, caso as negociações entre os dois investidores não sejam bem sucedidas, a solução passará pela transformação dos 600 hectares irrigados (onde se cultiva a cana de açúcar) numa área de produção de arroz.
 
Na semana passada, o governador da província de Sofala, Félix Paulo, visitou a fábrica e num encontro com a população do Posto Administrativo de Estaquinha, os residentes exigiram ao executivo a reativação urgente da produção de açúcar como forma de permitir o rápido desenvolvimento da região e a criação de postos de emprego.
 
Os constantes adiamentos do arranque da fábrica de açúcar da Companhia do Búzi tem sido motivo do descontentamento da população local, devido ao elevado índice de desemprego na região.
 
Na visita de trabalho que efetuou há dias àquela unidade fabril, o governador de Sofala disse que o prazo fixado para junho deste ano não foi cumprido e, até hoje, não há perspetivas de arranque das atividades.
 
João Gomes, representante da Galpbúzi, que resulta de uma parceria entre a Companhia do Buzi e a Galp Energia, disse que a demora se deve à elevada progressão da erosão do rio Búzi que afeta as atuais instalações, pelo que a direção daquela instituição prevê montar uma nova unidade industrial numa zona já identificada para que a fábrica arranque até 2014.
 
Para tal, são necessários mais de 200 milhões de dólares (152 milhões de euros), com possível investimento chinês
 
MMT // HB
 

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