MYB – VM - Lusa
São Tomé, 14 dez
(Lusa) - A Assembleia Nacional (parlamento são-tomense) reúne-se hoje em sessão
plenária para analisar a dívida pública do arquipélago, o acordo de cooperação
com a Guiné Equatorial e eleger o novo Conselho Superior de Imprensa.
Fonte do partido
Ação Democrática Independente (ADI), cujo Governo foi derrubado através de uma
moção de censura e demitido pelo Presidente Manuel Pinto da Costa, garantiu à
Lusa que a sessão plenária de hoje da Assembleia Nacional, a primeira depois da
crise política que conduziu à queda do Governo de Patrice Trovoada, "não
vai contar com a participação dos 26 deputados da ADI".
O partido vencedor
das últimas eleições legislativas mantém a sua posição de não participar nas
atividades do parlamento, como sinal de protesto pela forma como o seu Governo
foi derrubado pela oposição.
O Movimento de
Libertação de São Tomé e Príncipe -- Partido Social-democrata (MLSTP-PSD),
lamentou essa posição da ADI e apelou aos deputados deste partido para
regressarem ao parlamento para permitir que a democracia possa funcionar em
pleno.
"Achamos que o
bom senso deve prevalecer, são deputados da nação e nessa perspetiva todos
estão envolvidos no processo de desenvolvimento do país e precisamos que a
democracia funcione em pleno", defendeu Célia Pósser, membro da direção
dos sociais-democratas, a saída no final da tarde de quinta-feira de um
encontro com o novo presidente da assembleia nacional, Alcino Pinto.
Mas, para o Partido
da Convergência Democrática (PCD), a ausência da bancada do antigo partido do
Governo não impede o funcionamento do parlamento.
"Temos uma
maioria no parlamento, essa maioria vai funcionar, e a assembleia funciona
mesmo contra a vontade dos outros", disse Xavier Mendes, presidente do
PCD, que juntamente com o MLSTP-PSD, o Movimento Democrático Força da Mudança -
Partido Liberal (MDFM-PL) sustentam o atual Governo do primeiro-ministro,
Gabriel Costa.
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