Quiosque móvel vai
facilitar acesso de portugueses a serviços consulares no sul de Moçambique
11 de Fevereiro de
2013, 12:22
Maputo, 11 fev
(Lusa) - O Consulado de Portugal em Moçambique vai organizar, brevemente,
permanências consulares e sociais nas províncias de Maputo, Gaza e Inhambane,
para aproximar e facilitar o acesso aos serviços consulares à comunidade
portuguesa residente no sul do país.
A informação foi
confirmada à agência Lusa pelo cônsul português em Maputo, Gonçalo Teles Gomes,
após anunciar o serviço às famílias portuguesas residentes em Chókwè, afetadas
pelas cheias.
"É uma nova
iniciativa. Recebemos há pouco tempo uma mala de Portugal, que nós chamamos
'quiosque móvel', que vai permitir fazer permanências consulares na nossa zona
de jurisdição, que no caso do consulado geral de Maputo é a zona sul: Maputo,
Gaza e Inhambane", afirmou Gonçalo Teles Gomes.
Os cidadãos
portugueses poderão processar os documentos por intermédio de um quiosque móvel
para a recolha de dados biométricos, nomeadamente impressões digitais,
assinatura e fotografia.
"Conto, pelo
menos, três vezes por ano ir a Xai-Xai ou Inhambane, ou outros locais que se
justifique, para receber os portugueses e poder ajudá-los a tratar da sua
documentação e tudo aquilo de que necessitam, que normalmente faziam junto do
consulado", disse o cônsul.
Segundo estimativas
do consulado português em Maputo, cerca de 20 mil portugueses vivem atualmente
em Moçambique, dos quais 15 mil residem na região sul do país, nomeadamente na
capital moçambicana.
O registo no
consulado não é obrigatório, pelo que o diplomata apelou a "todos os
portugueses que estão a residir em Moçambique a registarem-se".
MMT // MLL.
Orçamento do
Instituto Camões em Maputo não deverá ser afetado pela austeridade
11 de Fevereiro de
2013, 12:05
Maputo, 11 fev
(Lusa) -- A austeridade em Portugal não deverá afetar, em 2013, o orçamento
cultural do Instituto Camões de Maputo, previu o seu responsável, que espera
receber mais apoios de empresas com capitais portugueses às ações da
organização.
Assim como o plano
da cooperação com Moçambique não sofreu reduções nas verbas disponibilizadas
pelo Governo português, o orçamento deste ano para atividades culturais do
Instituto Camões de Maputo deverá ser o mesmo de 2012, rondando os 15.000
euros, disse Francisco Meireles à agência Lusa.
"Estamos à
espera que o orçamento seja o mesmo do ano passado e, portanto, que também
nesta área não haja redução", disse à Lusa o diplomata português
responsável pelo Instituto Camões de Maputo.
Segundo Francisco
Meireles, a programação cultural do instituto vai continuar a incidir "na
promoção da língua e da cultura portuguesa e dos encontros em língua e cultura
portuguesa com os países de expressão oficial portuguesa", como
Moçambique.
Para 2013, o
Instituto Camões prevê captar mais apoios de privados para as suas atividades,
entre as quais um programa inédito dedicado à arquitetura portuguesa, esperando
"atrair novos públicos".
"No que
estamos a ter muito sucesso, e que espero ter novidades brevemente para
anunciar, é na recetividade das empresas moçambicanas de capital português ao
apoio a diversas componentes das nossas atividades", disse o responsável.
Em continuidade,
manter-se-ão os cursos de Literatura em Língua Portuguesa, este ano na sua 25.ª
edição, e os Encontros com a História, para o qual se espera conseguir
"apoios para trazer mais historiadores portugueses" a Moçambique,
adiantou.
"Este ano
vamos comemorar, celebrar, debater e analisar os 250 anos da
institucionalização do municipalismo em Moçambique, que é uma coincidência
muito feliz por calhar no 125.º aniversário da cidade de Maputo", revelou
ainda o diplomata.
Na quinta-feira, o
programa cultural para 2013 do Instituto Camões foi oficialmente inaugurado com
a exposição "Códigos de Gaudí", da artista moçambicana Sónia
Sultuane.
"É uma nova
abordagem, um novo desafio, uma nova brincadeira, uma nova forma minha de ver e
sentir a arte", disse à Lusa Sultuane.
A mostra, que é uma
"homenagem às formas originais utilizadas por Antoni Gaudí, na sua
interpretação da arquitetura moderna", está em exposição até ao dia 24 de
fevereiro.
ENYP // MLL.
Sem comentários:
Enviar um comentário