... E JÁ AGORA QUE CAVACO TAMBÉM SE VÁ
António Veríssimo
A começar pelo
presidente da República, Cavaco Silva, passando por Passos Coelho, por outros "senhores" do regime imposto, e finalizando
em Miguel Relvas, o Bando de Vaiados segue a sua senda descarada
utilizando o voto em democracia para
agirem contra a República e contra a Democracia. Mentem para serem eleitos ou
fazem tabus por tudo e por nada (Cavaco) e continuam descarada e obstinadamente
na sua obra de volver à direita quase radical que leva Portugal ao desespero e à
miséria.
Cavaco e Passos são
amiúde vaiados, entre outros. Cavaco opta por se fechar cobardemente em Belém no Palácio pago por todos os
portugueses para que seja o garante dos princípios republicanos, coisa que
viola por opção do liberalismo ressabiado que faz o seu género. Passos, outro dos vaiados,
talvez seja o mais vaiado desde que há memória da democracia em Portugal. Mas Miguel
Relvas tem sido a vedeta das vaias nestes últimos dias. Ontem no Porto, hoje em
Lisboa, no ISCTE. Desta vez abandonou o palanque em que falaria. Exigem-lhe a
demissão, dele e do governo, chamam-lhe fascista, gatuno e outros impropérios
próprios de quem está a perder a paciência com aquela súcia que compõem o atual
governo de Portugal.
Mas eles resistem.
Não se demitem e esforçam-se por usar de candura hipócrita para continuar a
enganar os portugueses. Entendem que assim podem continuar a ganhar tempo e a
implementar as suas políticas salazaristas. Dignas de fascistas que semeiam o
espírito miserabilista, de delação, de temores – como no caso dos fiscais das
faturas.
Portugal está
perante um conjunto de escroques que tomaram os poderes. Para quando o volte
face desta situação ainda estamos para saber. Mas a paciência está prestes a
esgotar-se. A corda referida por Passos há dias já se partiu para muitos em
Portugal e não convirá para ninguém extremar a situação. Nem Cavaco, nem
Coelho, nem Portas. Nem presidente da República, nem este governo de portas
abertas para os banqueiros e a explorar os restantes portugueses, a condená-los
à fome, à miséria. Que se vão.
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