terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

PEDIRAM A MIGUEL RELVAS E AO GOVERNO QUE SE DEMITAM. POIS QUE SE VÃO!




... E JÁ AGORA QUE CAVACO TAMBÉM SE VÁ

António Veríssimo

A começar pelo presidente da República, Cavaco Silva, passando por Passos Coelho, por outros "senhores" do regime imposto, e finalizando em Miguel Relvas, o Bando de Vaiados segue a sua senda descarada utilizando o voto em democracia para agirem contra a República e contra a Democracia. Mentem para serem eleitos ou fazem tabus por tudo e por nada (Cavaco) e continuam descarada e obstinadamente na sua obra de volver à direita quase radical que leva Portugal ao desespero e à miséria.

Cavaco e Passos são amiúde vaiados, entre outros. Cavaco opta por se fechar cobardemente em Belém no Palácio pago por todos os portugueses para que seja o garante dos princípios republicanos, coisa que viola por opção do liberalismo ressabiado que faz o seu género. Passos, outro dos vaiados, talvez seja o mais vaiado desde que há memória da democracia em Portugal. Mas Miguel Relvas tem sido a vedeta das vaias nestes últimos dias. Ontem no Porto, hoje em Lisboa, no ISCTE. Desta vez abandonou o palanque em que falaria. Exigem-lhe a demissão, dele e do governo, chamam-lhe fascista, gatuno e outros impropérios próprios de quem está a perder a paciência com aquela súcia que compõem o atual governo de Portugal.

Mas eles resistem. Não se demitem e esforçam-se por usar de candura hipócrita para continuar a enganar os portugueses. Entendem que assim podem continuar a ganhar tempo e a implementar as suas políticas salazaristas. Dignas de fascistas que semeiam o espírito miserabilista, de delação, de temores – como no caso dos fiscais das faturas.

Portugal está perante um conjunto de escroques que tomaram os poderes. Para quando o volte face desta situação ainda estamos para saber. Mas a paciência está prestes a esgotar-se. A corda referida por Passos há dias já se partiu para muitos em Portugal e não convirá para ninguém extremar a situação. Nem Cavaco, nem Coelho, nem Portas. Nem presidente da República, nem este governo de portas abertas para os banqueiros e a explorar os restantes portugueses, a condená-los à fome, à miséria. Que se vão.

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