Lusa – Foto Miguel
A. Lopes
O presidente do PSD
e primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje não ter medo do
resultado das eleições autárquicas, nem das europeias, dos portugueses, nem do
seu julgamento.
Numa intervenção na
sessão de apresentação do candidato apoiado pelo PSD e pelo CDS-PP à Câmara
Municipal da Amadora, Carlos Silva, no dia em que passam dois anos desde as
últimas eleições legislativas, o primeiro-ministro declarou-se orgulhoso do
trabalho feito pelo Governo.
À entrada e à saída
do auditório dos Recreios da Amadora, onde se realizou esta iniciativa, Passos
Coelho foi apupado por cerca de uma dúzia de pessoas que estavam no passeio em
frente ao edifício, ao mesmo tempo que outros o aplaudiram.
Junto ao local
encontravam-se perto de duas dezenas de polícias, alguns dos quais cercaram as
pessoas que gritaram palavras de protesto dirigidas ao primeiro-ministro,
quando a sessão terminou.
MENTIROSO
COMPULSIVO ATÉ SE JULGA E SE DIZ VALENTÃO - opinião
Passos quer ser o
mentiroso sem medo, já que o General Sem Medo, Humberto Delgado, foi
assassinado pela PIDE de Salazar. Deste mentiroso compulsivo para o General vai
uma diferença abissal quando Passos diz que não tem medo de nada. Até porque o
General era patriota e perseguia a justiça, a liberdade e a democracia, ao
contrário de Passos e do seu Bando.
Sobre as basófias
de Passos na Amadora recomende-se escutar os Sinais, de Fernando Alves, na TSF.
Um audio intitulado A Noite do Karaoke.
Passos, mentiroso
compulsivo, diz-se sem medo mas não é aquilo que vimos quando se faz rodear de
dispositivos de segurança nunca antes vistos em Portugal. Aliás, nesse mesmo
dia em que se deslocou à Amadora para se exibir destemido, ontem, a rua do
edificio em que fez as declarações “sem medo” teve a circulação fechada. Uma
rua que leva à estação dos comboios e ao comércio da Amadora que pela proibição
de nela se transitar causou imensos incómodos aos que dela habitualmente se
utilizam diáriamente.
Um estorvo na Amadora foi aquilo que Passos significou
para os seus habitantes e passantes. Um estorvo é aquilo que Passos representa
por ele e pelo seu governo, pelo seu regime de empobrecimento e desemprego, de
miséria. Passos nem é um estorvo sem medo mas de tal mentiroso compulsivo já
todas as basófias são de esperar. (Romano Prates – Redação PG)
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