Não é a primeira
vez que os professores portugueses em Timor-Leste estão durante muitos meses
sem receber os seus vencimentos. A habituação do calote é repetitiva. Fazendo
com que os professores tenham de recorrer a empréstimos ou a pedir às famílias
em Portugal que lhes enviem algum dinheiro para sobreviverem.
Aos professores
colocados nas Escolas de Referência de Timor-Leste é-lhes devido os meses de
março, abril e maio. Estão longe, sozinhos, sem apoio de ninguém. Alguns já
enfrentam grandes dificuldades.
Aparentemente para
o Secretário de Estado responsável pela situação o que está a acontecer pode
ser considerado "questões menores" mas para quem está deslocado em
Timor-Leste, a exercer a nobre profissão de ensinar, receber atempadamente o
que lhe é devido é uma questão vital.
BG - TLN
O QUE ESTÁ EM FALTA
DE PAGAMENTO É O SUBSÍDIO DE INSTALAÇÃO – Atualização
Informações
posteriores à publicação deste título que retirámos do Timor Lorosae Nação esclarecem que o que
está em falta de pagamento aos professores portugueses a lecionar em
Timor-Leste são os subsídios de instalação referentes aos três meses acima
mencionados e não os ordenados.
Esclareceram ainda
que os ordenados dos professores são pagos atempadamente pelo governo português
em Portugal e que os subsidios de instalação devem ser suportados e pagos pelo
governo timorense. A confirmar-se a correção destas informações adicionais é o
governo timorense que mais uma vez está em falta, o que é habitual quer no
pagamento devido aos professores quer no pagamento a instituições de ensino
portuguesas, segundo acrescentam.
Considerando o
título da Agência Lusa que seguidamente referimos no link em "relacionados" mais 18
professores vão chegar brevemente a Timor-Leste para reforçar os que já ali se
encontram a trabalhar. Mais professores, mais despesa, mais tempo sem lhes
pagar o que lhes é devido?
BG - PG
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