O PS criticou hoje
as políticas do Governo para a área da educação, acusando-o de estar
“claramente a procurar o regresso a uma escola do antigamente, a uma escola
pobre, para pobres, com resultados também eles pobres”.
“Num período de
crise económica, financeira, social e até política, a educação parece, para o
Ministério da Educação, ser mais um assunto, entre tantos outros, sem grande
relevância (…).Acreditamos que é um erro profundo, pois para além do valor que
a educação tem para cada indivíduo, tem também uma importância vital para a
sociedade”, afirmou hoje, em declarações aos jornalistas, o deputado socialista
Rui Santos, também coordenador da comissão parlamentar do PS da educação.
Para o PS, o
cheque-ensino anunciado pelo Governo é, por exemplo, “uma medida meramente
ideológica e sem qualquer fundamentação científica, sociológica ou sequer
económico-financeira que a valide”.
“Se for aplicado
nestes moldes [em que foi anunciado], o PS, chegado ao poder, revogará esta
medida”, garantiu Rui Santos.
O socialista
referiu que, ao pretender instituir o cheque-ensino, o Governo continua a sua
“ofensiva contra a escola pública”, sendo que a “constitucionalidade” deste
instrumento é “mais do que duvidosa”.
“A Constituição da
República postula que ao Estado incumbe a obrigação de construir e manter uma
rede pública de estabelecimentos de ensino e de educação que garanta a todos o
acesso à educação”, lembrou.
JAP // SMA - Lusa
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