O País (mz) – 22 outubro
2013
Numa mensagem clara
à Renamo, PR diz que a Constituição só acomoda as FADM
Em plena tensão
político militar que se vive no país, com particular destaque para a região
centro, Armando Guebuza iniciou ontem a sua Presidência aberta e inclusiva na
província de Sofala. Curiosamente, enquanto orientava um comício popular
bastante concorrido e que teve lugar no bairro da Manga, chegava ao local a
notícia de que as Forças Armadas de Defesa de Moçambique tomaram de assalto a
base de Santungira, a qual albergava, até então, o líder da Renamo, Afonso
Dhlakama.
Perante centenas de
cidadãos que acorreram ao campo de Chingussura, Armando Guebuza centrou o seu
discurso na actual situação política. E garantiu aos populares que não existe
nada no acordo de Roma que não tenha sido de mútuo acordo entre as partes.
“Em Roma
reafirmamos a necessidade de haver vários Partidos Políticos, de tal maneira
que todos os pontos do acordo foram colocados na Constituição da República de
Moçambique. Concluído isto, voltamos à normalidade em 1994 com as primeiras
eleições gerais”, Frisou Guebuza. Em face disso, o Presidente da República
defendeu que a Constituição ”não admite que haja dois exércitos, duas ordens em
Moçambique”.
Na foto: Gebuza em
Sofala
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