Seis militares e
dois civis morreram, na terça-feira, em consequência de confrontos entre as
forças de segurança de Moçambique e alegados homens armados da Renamo, na
região de Homoíne, no sul do país, noticiou o diário mediaFax.
Segundo a edição de
hoje do jornal digital moçambicano, os seis militares mortos integravam a Força
de Intervenção Rápida (FIR), que, na madrugada de terça-feira, realizou uma
ação militar nas localidades de Catine e Nhamungue, em Pembe, no distrito de Homoíne,
província de Inhambane, contra alegados homens armados da Renamo.
Numa outra versão,
o canal independente STV confirmou a morte dos seis agentes da FIR, mas avançou
que dois homens armados da Renamo terão morrido, ao contrário do jornal, que
refere baixas civis.
O mediaFax escreve
ainda que oito agentes da FIR terão ficado feridos durante a
"intensa" troca de tiros, que provocou a fuga da população local para
a sede distrital de Homoíne, a cerca de 40 quilómetros da zona de confrontos e
a cerca de 450 quilómetros a norte de Maputo, capital do país.
Até ao início desta
semana, os confrontos entre homens da Renamo e as forças de defesa e segurança
de Moçambique estavam circunscritos à província central de Sofala, à exceção de
incidentes de pequena escala registados na província nortenha de Nampula.
De acordo com o
Ministério da Defesa Nacional de Moçambique, os alegados homens armados
procuram, em Homoíne, reativar a antiga base provincial da Renamo, que o
movimento rebelde ali detinha durante a guerra civil moçambicana, ocorrida
entre 1976 e 1992.
A província de
Inhambane é uma das regiões mais desenvolvidas em termos turísticos em
Moçambique, contando mais de meio milhar de unidades hoteleiras.
EMYP // HB - Lusa, foto António Silva
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