Maputo,
14 fev (Lusa) - A secretária de Estado portuguesa dos Assuntos Parlamentares e
da Igualdade, Teresa Morais, defendeu hoje a adoção de um plano de ação
"exequível" contra a violência doméstica pela Comunidade dos Países
de Língua Portuguesa.
Teresa
Morais advogou medidas concretas contra a violência doméstica na CPLP em
declarações à Lusa, à margem da III Reunião dos Ministros Responsáveis Pela
Igualdade de Género e Empoderamento da Mulher, que se realizou hoje em Maputo.
"Precisamos
de dar um passo com um plano de ação com medidas simples, claras e exequíveis
sobre a violência doméstica e contra as mulheres", disse Teresa Morais,
lamentando o facto de o Plano Estratégico aprovado em 2010 pela CPLP no domínio
da violência doméstica não ter alcançado "resultados sensíveis".
A
prevenção, formação profissional e proteção das vítimas seriam alguns dos
pilares do plano de ação da CPLP contra a violência doméstica e promoção da
igualdade de génro, acrescentou a secretária de Estado dos Assuntos
Parlamentares e da Igualdade.
Por
outro lado, assinalou Teresa Morais, a CPLP deve criar um "braço
executivo" responsável pela implementação do plano de ação contra a
violência doméstica.
"Que
haja um braço executivo associado a esse plano de ação, que comece a trabalhar
no sentido de preparar as iniciativas e as medidas que queremos implementar em
comum nesta matéria", sublinhou Teresa Morais.
Apesar
de reconhecer as especificidades de cada país, a secretária de Estado dos
Assuntos Parlamentares e da Igualdade da CPLP defendeu ser útil uma ação
conjunta contra a violência doméstica, enfatizando trata-se de "um
problema comum".
A
CPLP é constituída por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique,
Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. A Guiné-Bissau não participou
nesta cimeira
PMA
// APN - Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário