Diário Liberdade
Instituto Humanitas Unisinos -
Karen Hudes, ex-informante do Banco Mundial, despedida por ter revelado
informação sobre a corrupção no banco, explicou com detalhes os mecanismos
bancários para dominar nosso planeta.
A reportagem é
publicada pelo sítio RT, 03-03-2014. A tradução é do Cepat.
Karen Hudes (foto),
graduada pela escola de Direito de Yale, trabalhou no departamento jurídico do
Banco Mundial durante 20 anos. Na qualidade de 'assessora jurídica superior',
teve suficiente informação para obter uma visão global de como a elite domina o
mundo. Desse modo, o que conta não é uma 'teoria da conspiração' a mais.
De acordo com a
especialista, citada pelo portal Exposing The Realities, a elite usa um núcleo
hermético de instituições financeiras e de gigantes corporações para dominar o
planeta.
Citando um
explosivo estudo suíço de 2011, publicado na revista 'Plos One' a respeito da
"rede global de controle corporativo", Hudes enfatizou que um pequeno
grupo de entidades, em sua maioria instituições financeiras e bancos centrais,
exerce uma enorme influência sobre a economia internacional nos bastidores.
"O que realmente está acontecendo é que os recursos do mundo estão sendo
dominados por esse grupo", explicou a especialista com 20 anos de trabalho
no Banco Mundial, e acrescentou que os "capturadores corruptos do
poder" também conseguiram dominar os meios de comunicação. "Isso é
permitido a eles", assegurou.
O estudo suíço que
mencionou Hudes foi realizado por uma equipe do Instituto Federal Suíço de
Tecnologia de Zurique. Os pesquisadores estudaram as relações entre 37 milhões
de empresas e investidores de todo o mundo e descobriram que existe uma
"super-entidade" de 147 megacorporações muito unidas e que controlam
40% de toda a economia mundial.
Contudo, as elites
globais não controlam apenas essas megacorporações. Segundo Hudes, também
dominam as organizações não eleitas e que não prestam contas, mas, sim,
controlam as finanças de quase todas as nações do planeta. São o Banco Mundial,
o FMI e os bancos centrais, como a Reserva Federal Estadunidense, que controla
toda a emissão de dinheiro e sua circulação internacional.
O banco central dos
bancos centrais
A cúpula desse
sistema é o Banco de Compensações Internacionais: o banco central dos bancos
centrais.
"Um
organização internacional imensamente poderosa da qual a maioria nem sequer
ouviu falar controla secretamente a emissão de dinheiro do mundo inteiro. É o
chamado Banco de Compensações Internacionais [Bank for International
Settlements]. Trata-se do banco central dos bancos centrais, localizado na
Basileia, Suíça, mas que possui sucursais em Hong Kong e na Cidade do México. É
essencialmente um banco central do mundo não eleito, que tem completa imunidade
em matéria de impostos e leis internacionais (...). Hoje, 58 bancos centrais em
nível mundial pertencem ao Banco de Compensações Internacionais, e tem, em
muito, mais poder na economia dos Estados Unidos (ou na economia de qualquer
outro país) que qualquer político. A cada dois meses, os banqueiros centrais se
reúnem na Basileia para outra 'Cúpula de Economia Mundial'. Durante essas
reuniões, são tomadas decisões que atingem a todo homem, mulher e criança do
planeta, e nenhum de nós tem voz naquilo que se decide. O Banco de Compensações
Internacionais é uma organização que foi fundada pela elite mundial, que opera
em benefício da mesma, e cujo fim é ser uma das pedras angulares do vindouro
sistema financeiro global unificado".
Segundo Hudes, a
ferramenta principal de escravizar as nações e Governos inteiros é a dívida.
"Querem que
sejamos todos escravos da dívida, querem ver todos os nossos Governos escravos
da dívida, e querem que todos os nossos políticos sejam adictos das gigantes
contribuições financeiras que eles canalizam em suas campanhas. Como a elite
também é dona de todos os principais meios de informação, esses meios nunca
revelarão o segredo de que há algo fundamentalmente errado na maneira como
funciona nosso sistema", afirmou.
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