sábado, 12 de abril de 2014

ZUNZUNEO É MAIS UM MÉTODO DE GUERRA NÃO CONVENCIONAL CONTRA CUBA




Havana, 11 abr (Prensa Latina) Cuba tem sido historicamente um laboratório para a aplicação de métodos de guerra não convencionais estadunidenses, denunciam hoje meios nacionais a propósito da repercussão do recém desmascarado programa ZunZuneo.

Tentativas de magnicídio, introdução de doenças, apoio a grupos armados contrarrevolucionários, invasão e aplicação de um bloqueio econômico, financeiro e comercial por mais de 50 anos documentam o histórico de agressões de Washington a Havana.

Soma-se à lista o caso do ZunZuneo, concebido pela Agência Estadunidense para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) como um serviço de mensagens digitais para telefones celulares em Cuba, com a finalidade de incentivar a desestabilização no país mediante uma plataforma similar à do Twitter.

De acordo com o jornal Granma, chama a atenção a similaridade entre dados do programa revelados pela agência Associated Press e os documentos reitores da Guerra não Convencional das Forças Armadas dos Estados Unidos, como a Circular de Treinamento (TC) 18-01.

Esta explica que a primeira fase de qualquer guerra não convencional é a preparação psicológica para unir a população contra o governo no poder e prepará-la para aceitar o apoio dos Estados Unidos, menciona.

Depois da descoberta da profundidade do ZunZuneo, muitos perguntam-se o que fazia a Usaid -organização que se autoproclama promotora da ajuda humanitária- distribuindo programas ao estilo dos desenvolvidos pela Agência Central de Inteligência (CIA).

O ZunZuneo é parte de uma longa lista que inclui projetos na Sérvia, Irã, Egito, Ucrânia e Venezuela, dirigidos à ingerência na política dos países.

No entanto, o debate nos Estados Unidos devido ao caso concentra-se mais em como foi aplicada a plataforma de telecomunicações e na difusão das mensagens políticas, e não na ingerência nos assuntos internos cubanos.

Mas, em sentido contrário aos interesses do governo estadunidense, uma pesquisa realizada na nação do norte mostra que 56 por cento dos cidadãos desse país desejam a normalização das relações entre Cuba e Estados Unidos.

Prensa Latina - Tgp/es

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