Bloco
de Esquerda disse ao Presidente da República que existe uma "alternativa
estável" de esquerda e garante que o acordo com o PS é memso para avançar.
"Estão
criadas as condições para um governo que não tenha Passos Coelho nem Paulo
Portas", afirmou Catarina Martins após o encontro com o Presidente da
República.
A
Coordenadora do Bloco de Esquerda garante que existe "uma alternativa
estável" na Assembleia da República para a formação de um governo de
esquerda, "cuja forma será conhecida logo que possível".
"Consideramos
que indigitar Passos Coelho para formar governo é uma perda de tempo",
disse Catarina Martins adiantando que as divergências com o PS "foram
ultrapassadas".
A
dirigente bloquista assegurou que, no que diz respeito ao Bloco de Esquerda,
"não há possibilidade" de o acordo com o PS e o PCP voltar atrás.
"Assim
que existir uma forma final, eu transmitirei", concluiu Catarina Martins.
TSF
– foto Manuel Almeida / Lusa
"É
absolutamente extraordinário ver Costa à procura da sua sobrevivência"
O
líder centrista criticou António Costa e apresentou a posição do CDS na
formação de Governo.
Paulo
Portas fez uma curta declaração à saída da reunião com Cavaco Silva, ao
contrário dos outros partidos, e esclareceu que a vontade do povo português
deve ser cumprida, acusando António Costa de ser “um líder à procura da
sobrevivência”.
“No
entender do CDS, o povo português, livre e democraticamente, fez a sua escolha.
A coligação Portugal à Frente venceu, o Partido Socialista perdeu.
Politicamente, havia duas candidaturas a primeiro-ministro: a da coligação, com
Pedro Passos Coelho que ficou em primeiro, e a do Partido Socialista que ficou
atrás. Estes são os factos simples como o povo português sabe lê-los”, explicou
o líder centrista.
Desta
forma, o número dois da coligação que, em entrevista à TVI, garantiu estar
disposto a dar o seu lugar no seio da coligação em prol da estabilidade do
país, ressalva que a coligação procurou compromissos mínimos, médios ou máximos
com o PS”, mas sem sucesso.
Apesar
da falta de maioria absoluta, Paulo Portas crê que “o primeiro passo a seguir é
a indigitação de Pedro Passos Coelho”. “É ele o líder do maior partido da
coligação e foi ele o candidato da coligação a primeiro-ministro. Foi essa a
escolha que o povo português fez e devemos estar à altura da escolha que os
portugueses fizeram”, frisa o vice-primeiro-ministro.
Para
além da opinião do CDS sobre a formação de Governo, o líder centrista acusou
António Costa de estar a lutar pelo poder. “É absolutamente extraordinário ver
um líder político à procura da sua sobrevivência, considerar o voto do povo um
detalhe e considerar o Parlamento de Portugal uma formalidade”, criticou Portas.
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