Avança
a “novidade” sobre os resultados do grande negociador Sérgio Monteiro: Lone
Star “compra” o Novo Banco. A negritude da Lone Star é famosa. Tem um historial
arrepiante. É caso para nos perguntarmos: “o que ainda de pior nos irá
acontecer?” A resposta podia vir de Sérgio Monteiro, do BDP ou do governo
(talvez, se estiver a par do acordado por debaixo dos panos. Certo é que por
debaixo dos panos é que estamos a ser fornicados. O costume. Resta-nos esperar
pelo que se perspetiva vir a acontecer e, já agora, acompanhar os progressos da
carreira de Sérgio Monteiro – o tal que vendeu a TAP e mais umas quantas
coisas. Vendeu? Não. Ofereceu. Ainda nos dias de hoje o espectro dos vendilhões
do país se mantém. Sérgio oferece também o Novo Banco à Lone Star? O governo responde com o natural “moita carrasco” e um blá-blá
lânguido para não destoar. Pois. Estejamos à coca, só para não nos comerem por
parvos. Ah, Costa-Costa, a vida custa (aos portugueses), Costa.
MM
/ PG
Venda
do Novo Banco avança. Lone Star é o escolhido
O
fundo de investimento norte-americano está em condições privilegiadas para
conseguir assumir o controlo do antigo Banco Espírito Santo.
O
esperado anúncio do Banco de Portugal chegou finalmente e sem surpresa, o fundo
Lone Star é o candidato escolhido para entrar na fase final de negociações,
derradeiro passo para acertar a venda do Novo Banco.
"O
Banco de Portugal decidiu selecionar o potencial investidor Lone Star para uma
fase definitiva de negociações, em condições de exclusividade, com vista à
finalização dos termos em que poderá realizar-se a venda da participação do
Fundo de Resolução no Novo Banco", pode ler-se no curto comunicado
divulgado esta manhã pelo banco regulador nacional através do seu site oficial.
O
mais recente passo em frente nas negociações com o fundo de investimento
norte-americano surge após uma primeira fase de negociações avançadas iniciada
em janeiro, altura em que o Banco de Portugal anunciou que o Lone Star estava na frente da corrida. Os
restantes candidatos tiveram oportunidade de melhorar as respetivas propostas
no último mês e meio, mas não conseguiram convencer o banco regulador a voltar
atrás.
Recorde-se
que também em janeiro o fundo Lone Star divulgou um comunicado onde reconhecia
o "enorme potencial por explorar" do Novo Banco e no qual falava na
intenção de fechar o processo de compra do Novo Banco.
""Vamos
continuar a trabalhar incansavelmente com o Banco de Portugal, o Fundo de
Resolução e o Governo português para assegurar um acordo final para apoiar a
reestruturação do Novo Banco, para um benefício de longo prazo dos seus
clientes, colaboradores, credores e da economia portuguesa em geral",
afirmou o presidente da Lone Star para a Europa, Oliver Brahin.
"Estamos
muito otimistas sobre Portugal e sobre o futuro da economia do país e
procuraremos disponibilizar o capital, recursos e os conhecimentos necessários
para garantir que o Novo Banco continue a ser um pilar forte do sistema
bancário português, com especial enfoque no mercado interno."
"Compreendemos
a importância de dar os passos necessários, em parceria com todos os
'stakeholders' do Novo Banco, para ajudar a restabelecer a saúde financeira da
instituição, numa perspetiva de longo prazo", sublinha Oliver Brahin.
Segundo
o Jornal de Negócios, a proposta do Lone Star consiste numa oferta de 750
milhões pelo Novo Banco e admite uma injeção de mais 750 milhões.
O
Lone Star é um fundo 'private equity', que investe capital em empresas nas
quais considera que existe espaço para valorização, e em Portugal tem
aplicações em Vilamoura, para apostar no golfe e na marina, e vários centros
comerciais da marca Dolce Vita, alguns dos quais alienados, entretanto, ao
Deutsche Bank.
O
Novo Banco foi criado no início de agosto de 2014, na sequência da resolução do
Banco Espírito Santo (BES), e é um banco de transição detido integralmente pelo
Fundo de Resolução bancário.
Depois
do colapso do BES, o Novo Banco foi capitalizado com 4,9 mil milhões de euros
através do Fundo de Resolução Bancária. O Estado português entrou com 3,9 mil
milhões de euros neste Fundo e os bancos com os restantes mil milhões.
Em dezembro de 2015 foram prolongadas as garantias estatais ao Novo Banco e a data limite para a sua venda foi estendida, por acordo com a Comissão Europeia, até agosto de 2017. Entre os concorrentes estão os fundos chinês China Minsheng e norte-americanos Lone Star e Apollo.
Em dezembro de 2015 foram prolongadas as garantias estatais ao Novo Banco e a data limite para a sua venda foi estendida, por acordo com a Comissão Europeia, até agosto de 2017. Entre os concorrentes estão os fundos chinês China Minsheng e norte-americanos Lone Star e Apollo.
[Notícia
em atualização]
Bruno
Mourão – Notícias ao Minuto
Sem comentários:
Enviar um comentário