O
presidente executivo da EDP, António Mexia, recebeu 1,38 milhões de euros
ilíquidos relativos à remuneração fixa e variável, em 2016, de acordo com o
relatório e contas divulgado hoje ao mercado.
Segundo
o documento, o montante global ilíquido, pago pela EDP, aos membros do Conselho
de Administração Executivo em 2016 foi de 10,87 milhões de euros, sendo a
remuneração variável anual relativa à avaliação de desempenho em 2015.
Já
o administrador financeiro (CFO) da EDP, Nuno Alves, auferiu em 2016 um milhão
de euros ilíquidos e o administrador Manso Neto, que preside à EDP Renováveis,
cerca de 974 mil euros.
Os
acionistas da EDP reúnem-se em assembleia-geral em 19 de abril, pelas 15:00,
para aprovação das contas relativas a 2016 bem como da proposta de distribuição
de dividendos.
A
EDP fechou 2016 com lucros atribuíveis aos acionistas de 961 milhões de euros,
um acréscimo de 5% face aos 913 milhões de euros em 2015.
Os
resultados antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA)
atingiram os 3.759 milhões de euros em 2016, uma redução de 4% em termos
homólogos, que teria aumentado 6% excluindo os efeitos não recorrentes.
"2016
foi um bom ano para o grupo EDP", afirmou António Mexia, em conferência de
imprensa, em Lisboa, aquando da divulgação dos resultados, realçando o aumento
dos proveitos regulados em Espanha, a produção hídrica acima da média e as
melhorias de eficiência.
A
EDP vai propor aos acionistas um dividendo de 19 cêntimos por ação relativo ao
exercício de 2016, um acréscimo de 3% face à remuneração do ano anterior.
Lusa,
em Notícias ao Minuto
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