O partido da chanceler Angela
Merkel, os conservadores da CSU e os sociais-democratas chegaram a um
"acordo de princípio" para formar uma coligação governamental.
Maratona de negociações durou mais de 24 horas.
A primeira fase de negociações
entre a União Democrata-Cristã (CDU), da chanceler Angela Merkel, a União
Social-Cristã (CSU) e o Partido Social-Democrata (SPD) deveria ter terminado na
quinta-feira, mas as conversações arrastaram-se
pela madrugada.
Terminaram na sexta-feira de
manhã (12.01), com um "acordo de princípio" de 28 páginas que,
segundo a imprensa, prevê limitar a entrada de refugiados na Alemanha a entre
180 mil a 220 mil pessoas por ano. Além disso, o SPD também terá aceitado
limitar a entrada de familiares de refugiados a 1.000 pessoas por mês.
Esse era um dos "grandes
obstáculos" a ultrapassar nestas primeiras negociações entre as lideranças
partidárias. Outra questão controversa era a reivindicação do líder dos
sociais-democratas, Martin Schulz, de formar uns "Estados Unidos da
Europa" – algo olhado com ceticismo pelos conservadores.
Mas, numa cópia do "acordo de
princípio" que está a ser divulgada pela imprensa, os partidos
comprometem-se a "reforçar" e "reformar" a zona euro,
"em parceria com França".
No ano passado, o Presidente
francês, Emmanuel Macron, apresentou várias propostas para reformar a União
Europeia, sugerindo, por exemplo, um ministro das Finanças e um orçamento comum
para reforçar a estabilidade da zona euro.
Os termos do "acordo de
princípio" deverão agora ser submetidos aos órgãos dirigentes dos partidos
intervienentes nas conversações. Se o acordo falhar, a chanceler Angela Merkel
terá de formar um governo minoritário ou submeter-se à realização de novas
eleições.
DPA, AFP, Agência Lusa, gcs ! em
Deutsche Welle
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