O embaixador da Guiné Equatorial
em Lisboa garantiu hoje que a pena de morte não é aplicada no seu país, um
compromisso da adesão à CPLP, após uma recente condenação de dois homens à pena
máxima naquele país.
"Desde que entrou na CPLP,
não há aplicação da pena de morte. As leis podem efetivamente condenar, mas a
aplicação não", afirmou hoje o embaixador da Guiné Equatorial em Lisboa e
junto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Tito Mba Ada, à
margem da cerimónia de abertura do escritório da Organização de Estados Ibero-americanos
(OEI) em Lisboa.
Segundo um relatório da
organização de defesa dos direitos humanos na Guiné Equatorial EG Justice,
revelado em dezembro, dois homens acusados de assassinarem um professor foram
condenados, em setembro passado, à pena de morte, acrescentando que, à data de
publicação do seu relatório, "as condenações à morte ainda não se tinham
realizado".
Lusa
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