Autoridades da Guiné-Bissau
deverão adiar as eleições legislativas, marcadas para 18 de novembro, mas ainda
não se sabe para quando. Presidente José Mário Vaz rejeita, no entanto, que se
adie a votação para 2019
O Presidente da Guiné-Bissau,
José Mário Vaz, disse esta segunda-feira (30.10) que quer eleições legislativas
em 2018 e recusou acusações sobre querer fazer eleições gerais em 2019.
"Isso não corresponde à
verdade e não tem fundamento. Eu quero eleições de acordo com a lei",
afirmou José Mário Vaz.
O Presidente guineense falava no
encerramento da reunião
de cerca de nove horas que fez com o primeiro-ministro, partidos
políticos, sociedade civil e autoridades eleitorais.
José Mário Vaz pediu um
entendimento e um compromisso, porque tem de informar o chefe de Estados da
Comunidade Económica da África Ocidental sobre as razões pelas quais o dia 18
de novembro não é possível e apresentar as "soluções encontradas
internamente".
Nova reunião na sexta-feira
"A minha proposta é de que
façam um esforço durante esta semana para uma solução para o recenseamento e
para a data das eleições", disse José Mário Vaz aos intervenientes do
encontro.
O Presidente marcou uma reunião
para sexta-feira (02.11) para serem apresentadas as propostas para ultrapassar
a atual situação.
O processo eleitoral para as
legislativas, marcadas para 18 de novembro na Guiné-Bissau, tem sido bastante
criticado pelos partidos políticos e pela sociedade civil, principalmente
o recenseamento,
que começou, atrasado, a 20 de setembro.
Recentemente, o Governo anunciou
que o recenseamento eleitoral se deveria prolongar até 20 de novembro e
terminar dois dias depois da data marcada para a realização das legislativas,
que deverão ter de ser adiadas.
O primeiro-ministro, Aristides
Gomes, apresentou ao chefe de Estado três datas possíveis para a realização de
legislativas: 16 ou 30 de dezembro e 27
de janeiro.
Agência Lusa | em Deutsche Welle
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