sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

A MELHOR FONTE DE RIQUEZA DE PORTUGAL ESTARÁ EM EXPORTAR ALDRABÕES


Bom dia quase à tarde solarenga, pelo menos no Sul de Portugal e dos Mouros. Pese embora que na atualidade os Mouros do Sul já não têm quase nada de lisboetas mas assustadoramente mais de estrangeiros das modernidades e dos “desenvolvimentos” das tangas do ‘estrangeiro é que é bom’. E se for Camone ainda melhor, para esses ditos portugueses que papam e falam estrangeirismos por tudo e por nada e dando grandes calinadas na língua portuguesa. Enfim. Uns pobres da língua e da gramática que habitam as ruas, o jornalismo, os jornais, as revistas, as rádios, as televisões e o país da língua de Camões. Pois. É moderno, é moderno… Pois, pois. Adiante

A seguir sai à pressão o Expresso Curto por David Dinis. O mais que costume às sextas-feiras. Vamos nessa.

Polícias e similares que andam a insultar ameaçadoramente cidadãos pacatos no Parque Mayer e não só já sabemos que existem, que cometem ilegalidades também, que perderam a razão das suas lutas laborais também. Agora só faltavam saltarem os militares para ameaçar invadirem-nos com a mesma lenga-lenda. Disso mesmo informa o Expresso Curto que tomamos por base. Pois. Têm todos muita razão com essa história do subsídio de risco. Não tarda saem da toca os operários de construção civil, os pescadores e etc. que são aqueles que estatisticamente mais morrem a trabalhar. Já agora não tarda que os imediatamente nascidos em casa ou nas maternidades venham saídos diretamente das vaginas das mães ou por cesarianas reivindicarem essa tal coisa de subsidio de risco porque na verdade todos que nascem para este mundo passam a estar em risco vítimas de governos engravatados e ‘dótorados’ formados superiormente em aldrabar, em manipular, em enganar a torto e a direito o Zé Povinho fonte que os sustenta nos bons tachos, nas boas vidas e nas miríades de benesses reservadas a esses tais “servidores” e chulos da nação… Pois.

Basta, por agora. A conversa está e sair entornada. Certo é que nada disto acerca dos tais subsídios de risco está a acontecer por acaso. Deixem-se de pieguices e saibam, exigir, isso sim, salários dignos, condizentes com trabalhos dignos e de suporte a uma vida digna. Para todos e não só para alguns com mais ou menos estudos mas que nem sabem pregar um prego, apesar de serem 'dótores' que nem defendem a língua portuguesa falando-a e escrevendo-a corretamente. Broncos com canudos, é o que são. Canudos que cada vez parecem mais reles compras adquiridas na lojas de 1 €. Pois.

Avante para o Curto do Expresso. Bom fim-de-semana. Como? Sabemos lá. A lavagem aos cérebros da Campanha das Mentiras Eleitorais está a lixar tudo e os humores da populaça. Desta feita os recordes de patranhas e manipulações estão a ser a ‘melhorpior’ de todas. Nunca visto! Cuidem-se e comecem a pensar em exportar aldrabões… Será uma grande fonte de riqueza. Pois.

Até para a próxima, com melhores fígados.

Mário Motta | Redação PG

Militares ameaçam sair dos quartéis. Dois anos de guerra na Ucrânia. E um caderno especial para as eleições

David Dinis, director-adjunto | Expresso (curto)

Viva, seja bem-vindo ao Expresso Curto.

Hoje é dia de edição semanal, desta feita com um suplemento especial sobre as eleições legislativas, agora que a campanha oficial começa. É um suplemento com um mote especial, mas se me permitir já lá vou. Primeiro que tudo, as notícias mais destacadas desta edição.

No primeiro caderno

A manchete fala-nos do dos militares em “efervescência” e do aviso que fazem ao poder político: se os polícias forem aumentados sem que, ao mesmo tempo, as suas carreiras militares sejam também revistas, eles sairão às ruas. Tendo em conta o que vimos no Capitólio esta semana (em pleno debate Montenegro vs. Pedro Nuno), e lembrando-nos que estamos a fazer 50 anos de revolução, é bom tomar atenção aos sinais.

Em guerra está, há dois anos, a Ucrânia. No primeiro caderno temos uma reportagem em Lviv, com os relatos de quem já esteve na linha da frente: “Abraças a tua metralhadora e ficas ali…”. Mas, para além de uma infografia retratando o ponto de situação no terreno, temos ainda a análise (mais cética), onde Miguel Monjardino nos diz que dificilmente haverá uma vitória neste conflito.

Na Sociedade, revelamos o alerta das autoridades de segurança sobre a infiltração de grupos de supremacistas brancos nas universidades portuguesas.

E contamos também como os autarcas do Algarve recuaram todos no aumento de preço da água, em tempo de campanha para as legislativas. Não parece ser uma coincidência.

Falando na campanha eleitoral, fazemos contas aos médicos dos hospitais privados, concluindo que mais de 80% acumulam funções com o SNS. Talvez, afinal, a manta não consiga esticar muito por ali também.

Mas, falando na campanha, vamos a ela.

Um suplemento para ir votar

Claro que há notícias da campanha – e começo por aí: a cedência de Pedro Nuno Santos à viabilização de um Governo da AD (se esta vencer) criou divisões entre os socialistas. Mas foram as sondagens e os Açores a fazer o líder mudar de estratégia e tentar um “abraço de urso” a Montenegro.

Do lado do PSD, o silêncio sobre o último passo (deixar, ou não, o PS governar em minoria se vencer) tem uma explicação ainda mais unitária: o voto útil – e o medo de que ele siga para o Chega.

Mas entremos no Suplemento especial de que lhe falei, que lhe é entregue como um apelo ao voto. É por isso que começa com a angústia de não saber em quem votar, uma reportagem ao encontro dos muitos portugueses indecisos, que mostra 1001 razões diferentes para essa indecisão.

Temos também um estudo, feito pela equipa do projeto Divergente, que conta como Portugal está entre os 5 países da UE onde menos se vota para formar Governo. Lembra quão dura foi a luta pelo direito de voto (Quando o voto do mendigo passou a ser igual ao do universitário), reconta as eleições tão disputadas que todos os votos contaram mesmo.

Passa ainda pelas imagens fake e áudios falsos, para explicar como a IA já entrou na política. Falamos sobre transparência dos políticos, para explicar que são precisas menos leis, mas mais claras, mas também ouvimos um ex-deputado explicar como aprendeu "muito sobre a natureza humana no Parlamento.

São 16 páginas de história, estórias, factos, números, ideias, programas e até um ensaio, do escritor José Tavares (as eleições como matemática da alma), para ler nos próximos dias, até ao momento que realmente conta – o do voto.

No caderno de Economia

Na manchete, lemos que o Fisco não tem mão nas criptomoedas. Isto porque só duas empresas reportaram operações com criptoativos em 2023 à Autoridade Tributária. Na ausência de uma deliberação das Finanças, as plataformas internacionais não dão sinal de vida junto do Fisco.

E quais são as empresas que mais põem os clientes em tribunal? Em 2023 houve 77 grandes litigantes em Portugal, com os sectores das comunicações, banca e energia em destaque, conta-nos o Diogo Cavaleiro. Os nomes estão aqui.

Temos também este alerta: há oito anos que Portugal não tinha sete meses consecutivos de subida do desemprego.

E um trabalho extenso (também aqui) sobre o impacto dos dois anos de guerra. Começa aqui: Drones portugueses garantem recorde nas exportações para a Ucrânia. Segue pela resposta à pergunta sobre quem beneficia com o conflito? E prossegue com os dois anos que viraram o mercado energético do avesso.

No âmbito das eleições legislativas, o trabalho de fundo desta semana parte desta dúvida: trabalhar mais tempo e ter pensões baixas é uma fatalidade?

A Revista

Os dois anos de guerra na Ucrânia fazem a capa da Revista também, com uma reportagem de Iryna Shev em Kiev. Não é uma história banal, esta que fala do “dia que nunca acaba”. Fala-nos do acordar ao som das sirenes, do “peso constante da guerra”, de uma sociedade que coabita com o perigo, dos “pequenos restos de uma vida normal”. É o relato da correspondente do Expresso em permanência na Ucrânia sobre o que mudou na forma de viver e resistir à guerra, que se crê vá ser longa.

A entrevista é a Pedro Gil Ferreira, um cientista português radicado em Oxford, que este ano recebeu da Real Academia Astronómica do Reino Unido o prestigiado Eddington Prize, pelo estudo do Cosmos. O título é um bom apetitivo: “A matemática é muito útil para explicar o Universo”.

Também vale a pena ler as Memórias dos 300 anos da Quinta da Alorna, que passam por conspirações, livros e o verão quente de 1975. Assim como sobre os mais de 3000 processos civis de abuso sexual, alguns dos quais terão ocorrido há mais de duas décadas, que entraram na Justiça de Nova Iorque em 2023 (o texto chama-se Sombras do Passado).

Mas permita-me ainda uma dupla recomendação cultural: a primeira sobre o universo de Álvaro Siza em duas exposições em Serralves (a nova ala já não está nua); sendo a segunda uma visita guiada ao novo Centro de Arte Moderna da Gulbenkian, renovado pelo arquiteto Kengo Kuma.

Podcasts, para fechar

Hoje trago-lhe novidades dos podcasts do Expresso. Ontem, quinta-feira, estreou no Expresso o histórico Bloco Central, com Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira. A conversa (que até aqui acontecia às sextas-feiras na TSF), passa neste episódio de (re)estreia pela “influência da justiça na vida política”, para além do inevitável balanço da maratona de debates e pelo que virá da campanha eleitoral. A moderação é de Paulo Baldaia.

Quanto à Lei da Paridade, que também transita da TSF – com as mais jovens comentadoras do país – estreia-se com Joana Mortágua, discutindo o futuro da esquerda em Portugal.

Já que falamos em esquerda, pode ouvir também o novo episódio da Geração de 80 com Pedro Delgado Alves (acerca da “melhor vacina contra o populismo”).

Ou então salte até à Próxima Vaga, onde Francisco Pinto Balsemão conversa com Leonel Moura sobre o impacto da Inteligência Artificial na Cultura: “O próximo ministro da Cultura devia ser o ChatGPT".

É o meu mote perfeito para me despedir, desejando-lhe um ótimo fim de semana (já de campanha eleitoral), prometendo que lhe contaremos tudo o que se está a passar – e mais do que isso – aqui na página do Expresso. Boas leituras, até já!

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