terça-feira, 23 de abril de 2024

Angola | A Essência das Coisas Básicas – Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

A direcção do MPLA esteve reunida no fim -de-semana e o líder do partido meteu água e luz na agenda. Tirando esse devaneio, usou o populismo para esvaziar a greve dos funcionários públicos, particularmente médicos, professores e funcionários dos Tribunais.  A Ordem dos Advogados de Angola pôs equipas acompanhando as paralisações laborais numa tentativa de travarem violações dos direitos dos grevistas como antes aconteceu.

A Ordem dos Advogados, num comunicado oficial, afirma que na greve geral anterior (Março) “sindicalistas e grevistas foram agredidos, detidos e intimidados, colocando em causa a liberdade fundamental sindical”. Isto aconteceu no país onde o MPLA é maioritário na Assembleia Nacional. O seu cabeça de lista às eleições de 2022 foi eleito Presidente da República e Titular do Poder Executivo. João Lourenço anunciou aos dirigentes do seu partido que vai comprar consciências à razão de 30 mil kwanzas por cabeça. A resposta foi dada hoje.

Na reunião, João Lourenço queixou-se de ingerências da ONU no caso de “um cidadão angolano” que tem no estrangeiro dois mil milhões de dólares. Pita, o grós incompetente, já tinha cantado a mesma canção do bandido. Os Media Públicos afinaram pela mesma medida. Um canal de televisão fez uma infografia com o mapa-mundo e os pontos onde alegadamente o empresário Carlos São Vicente tem dinheiro depositado. Os jogadores de xadrez costumam pensar muito à frente para desferirem o xeque-mate. Estes xadrezistas são primários, vivem de percepções e desceram de mensageiros para mujimbeiros, estafetas ou recadeiros.

Infografias é comigo. Imaginem que punha a circular uma com os locais onde os dez mais ricos de Angola, depois de 2017, têm guardado o dinheiro. Calma, ainda não desci a esse nível. Mas teria muito sucesso uma infografia com os locais em Angola onde João Lourenço, filho de honrado enfermeiro, tem os bens móveis e imóveis. Setas em todas as direcções. Muitos mundos e fundos. Ainda bem.

Angola | Exclusões na Grande Família -- Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

O Presidente João Lourenço aprovou e mandou publicar o Decreto  número 69/21 de 16 de Março, que dava dez por cento de comissões a quem acusasse, julgasse, condenasse e “recuperasse activos”. A Ordem dos Advogados de Angola pediu ao Tribunal Constitucional a “fiscalização abstrata sucessiva” do diploma nestes termos: "Ao atribuir aos Tribunais o direito à comparticipação pelos ativos financeiros e não financeiros, por si recuperados, ficam, desde logo, maculados os princípios da isenção e da independência dos juízes e dos Tribunais, bem como o direito fundamental a julgamento justo e conforme à Lei".

Mais grave do que isto é impossível. Mas o Presidente da República ignorou a diligência da Ordem dos Advogados. Os seus assessores permitiram ou aconselharam-no a cometer um atentado contra o Estado de Direito e Democrático. A direcção do MPLA seguiu o mesmo caminho. Uma posição incompreensível porque tem ao dispor o Comité de Juristas onde estão os mais competentes e reputados advogados. O Decreto Presidencial andou à solta mais de dois anos e meio dando cobertura a arbitrariedades, abusos e injustiças! 

Até que do plenário dos juízes do Tribunal Constitucional saiu o Acórdão número 845/2023 que considera o Decreto Presidencial celerado, ferido de “inconstitucionalidade orgânica e formal das normas”. Mas também declara “a inconstitucionalidade material por violação de artigos da Constituição da República de Angola”. 

Durante dois anos e meio, esse monstro jurídico esmagou a credibilidade da Justiça. Rebentou com a honra da Magistratura Judicial. Demoliu o Estado de Direito. Esmagou o regime democrático. Fingir que o Decreto Presidencial 69/21 nunca existiu é ainda mais errado do que ter permitido que existisse durante quase três anos. É ignorar que morreram todos os processos no âmbito da “recuperação de activos”. Os seus resultados foram produzidos em cima da “inconstitucionalidade orgânica e formal das normas” desse Decreto Presidencial celerado. Ferido de inconstitucionalidade material, por violar vários artigos da Lei Fundamental. Pior do que isto é impossível.

Este fim-de-semana os dirigentes do MPLA, ante tal gravidade que afecta o Estado Angolano e fez tantas vítimas, algumas são militantes e dirigentes do próprio partido, tinham o dever de discutir esta questão. Mas também deviam analisar um parecer do Grupo de Trabalho do Conselho de Direitos Humanos da ONU que considera arbitrária a prisão de Carlos São Vicente. E ilegal o seu julgamento. A vítima tem um a relação com o MPLA desde a adolescência. Trabalhou muito para o MPLA. Ninguém questiona por estar arbitrariamente preso. Por ter sido julgado e condenado no âmbito de um Decreto Presidencial que é inconstitucional!

Angola | O Rei Vai de Fato e Pita a Nu -- Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

O jornal britânico The Times, nascido no dia 1 de Janeiro 1788, era líder mundial em tiragens, circulação e expansão no final do século XIX. Assim continuou durante muitos anos. Hoje tira uns esquálidos 350.000 exemplares diários, quase metade do Ouest France e menos do que o jovem El País. O jornal chinês China Daily, em língua inglesa, tira quase 800.000 exemplares, o mesmo que o russo Moskovskij Komsomolets. 

Nos bons velhos tempos a administração do circunspecto diário inglês dizia que “a publicidade está para o jornal como o vapor está para as máquinas”. A notícia começava a ser uma mercadoria, as páginas dos jornais espaços de negócios lucrativos e os jornalistas assalariados, estrangulados pelos patrões. As Redacções, altares sagrados da Liberdade de Imprensa, passaram a ser covis de interesses ilegítimos. Matadouros do Jornalismo. O The Times dá notícias falsas sobre Angola! Vamos receber os negros sem documentos, refugiados, que Londres considera indesejáveis. Tudo mentira!

Em Angola os jornalistas do Século XIX eram ao mesmo tempo proprietários da empresa jornalística e da tipografia. Redigiam notícias e textos doutrinários, compunham e paginavam. Alguns até distribuíam os seus jornais nas ruas. Os jovens aspirantes a jornalistas, antes de iniciarem a profissão, deviam tomar um banho de imersão em jornais como O Mercantil (1870), O Commercio de Loanda (1867), Echo de Angola (1881), Mukuarimi (1888), Pharol do Povo (1890) ou A Voz de Angola (1908). Já vendi o meu peixe. Agora vamos à fruta podre.

Os órgãos dirigentes do MPLA estiveram reunidos ontem e hoje. João Lourenço apareceu com fato de rei e uma gravata que faz o mesmo papel da bengala do Jonas Savimbi, com a qual matava à paulada quem lhe fazia sombra. Os Media não deram nota de intervenções atribuindo ao líder o milagre de termos sol de dia e lua à noite. Menos mal. 

João Lourenço foi directo ao assunto. A Procuradoria-Geral da República é o máximo. E chamou ao palco o processo de Carlos São Vicente, dizendo aos dirigentes partidários que “estamos a recuperar junto das autoridades helvéticas quase dois mil milhões de dólares americanos (há quem lhes chame dois bilhões) de um cidadão angolano, de acordo com a sentença do Estado. Estamos a trabalhar desde 2023 com a Suíça. Mas até à data não conseguimos. Não temos esse dinheiro em nossa posse”.

Tropas dos EUA no Níger 'presas', dizem não ter acesso a correspondência e remédios


 Al Mayadeen | # Traduzido em português do Brasil

A situação agravou-se no mês passado, quando o coronel major Amadou Abdramane, porta-voz da junta governante do Níger, denunciou publicamente os EUA e encerrou a parceria de “contraterrorismo” entre os dois países.

Um relatório recente divulgado pelo deputado Matt Gaetz, da Flórida, revelou que a administração Biden estava ocultando intencionalmente informações cruciais sobre a deterioração das relações militares dos EUA com o Níger, relata o The Intercept.

De acordo com as conclusões de Gaetz, os militares dos EUA no Níger enfrentam desafios significativos, incluindo a incapacidade de aceder a recursos essenciais, como medicamentos, correio e outras formas de apoio do Pentágono. 

A situação agravou-se no mês passado, quando o coronel major Amadou Abdramane, porta-voz da junta governante do Níger, denunciou publicamente os EUA e encerrou a parceria de “contraterrorismo” entre os dois países.

Abdramane citou violações da constituição do Níger como base para revogar o acordo que permitia que tropas dos EUA e funcionários civis do Departamento de Defesa operassem no Níger desde 2012.

Apesar da gravidade da situação, o Pentágono está a ser acusado de não ter abordado adequadamente as preocupações levantadas pelo relatório de Gaetz.

Principal mergulhador ucraniano que atacou Nord Stream desapareceu na Ucrânia

South Front | # Traduzido em português do Brasil

A mídia ucraniana deu o alarme após o desaparecimento do principal mergulhador do país. Roman Chervinsky, acusado de ser o líder do grupo que minou os gasodutos russos Nord Stream, desapareceu na Ucrânia. LINK

O Coronel Chervinsky serviu no Departamento de Contra-espionagem Ucraniano (5ª diretoria da SBU) desde 2016, e em 2022 tornou-se comandante de uma das unidades das Forças de Operações Especiais da Ucrânia. Chervinsky foi considerado o “coordenador” da operação de sabotagem contra os gasodutos russos Nord Stream e Nord Stream-2.

Em 2023, Chervinsky foi preso em Kiev. Ele está sob custódia desde abril de 2023.

O coronel Roman Chervinsky liderou uma operação especial malsucedida com o objetivo de sequestrar uma aeronave militar russa. Segundo os investigadores, Chervinsky, vários militares, oficiais da SBU e um especialista civil em TI planearam esta operação especial entre abril e julho de 2022. O grupo ucraniano tentou “recrutar” um piloto russo. Ao alegado militar das Forças Aeroespaciais Russas foi prometido dinheiro, novos documentos e a “evacuação” da sua família para o estrangeiro. Em troca, o oficial russo teve que sequestrar o avião e pousá-lo no campo de aviação militar ucraniano de Kanatovo, em Kropyvnytskyi.

O sequestro deveria ocorrer em 23 de julho de 2022. No entanto, em vez da aeronave russa, mísseis russos voaram para o campo de aviação de Kanatovo. Como resultado do ataque, o comandante de uma unidade militar foi morto, 17 militares da AFU ficaram feridos, dois caças da Força Aérea Ucraniana foram destruídos e a pista foi fortemente danificada. O piloto russo, que estava em contato com a SBU ucraniana, era oficial dos serviços especiais russos.

De acordo com a investigação ucraniana, o coronel Chervinsky não coordenou a sua operação com a liderança da Direcção Principal de Inteligência e do Serviço de Segurança da Ucrânia, o que resultou em fracasso.

DOMINANDO OS CÉUS E A TERRA: O DOMÍNIO DA RÚSSIA TRAZ VITÓRIAS

South Front | # Traduzido em português do Brasil

Os ataques russos não param de atingir a retaguarda ucraniana nem sequer por um dia. Os ataques recentes visaram principalmente as regiões sul e leste. Recentemente, outro sistema de defesa aérea S-300 foi destruído e a infraestrutura portuária da região de Odessa está em chamas há vários dias consecutivos.

Na noite de 22 de Abril, a infra-estrutura estratégica perto de Odessa foi alvo de outra onda de ataques de drones russos. A Força Aérea Ucraniana reivindicou a destruição de cinco UAVs russos, no entanto, imediatamente após isso, o comando militar do Sul da Ucrânia relatou danos a alguns armazéns e equipamentos civis. Muito provavelmente foram destruídas mais armas escondidas em instalações civis.

Ontem à noite, mais ataques russos atingiram a cidade de Pokrovsk, na República Popular de Donetsk, devastada pela guerra.

Por sua vez, as forças ucranianas aumentaram recentemente o número de drones lançados em territórios russos, mas ainda não penetraram nos sistemas de defesa aérea russos. Ao mesmo tempo, os militares ucranianos, apoiados pela OTAN, tentam ataques à península da Crimeia. Os ataques começaram depois de Kiev ter declarado publicamente o seu plano para destruir a ponte civil da Crimeia. Em 21 de abril, mísseis anti-navio ucranianos foram interceptados em Sebastopol. Os destroços danificaram levemente um navio militar.

Os militares russos mantêm uma vantagem não apenas no ar, mas também no solo, no campo de batalha.

Nos últimos dias, as tropas russas obtiveram ganhos significativos na região de Avdeevka. Ao norte da cidade, o exército russo está atacando a vila de Ocheretino e já assumiu o controle de quase metade do assentamento. Os comandantes militares ucranianos confirmam a sua derrota porque as unidades ucranianas simplesmente fugiram das suas posições. Sofrendo com a falta de mão de obra e munições, as Forças Armadas da Ucrânia não puderam defender a aldeia por um longo período.

Resistência iraquiana tem como alvo soldados dos EUA na base iraquiana de Ain al-Asad

Islam Times | # Traduzido em português do Brasil

As forças de resistência iraquianas anunciaram que retomaram os ataques devido ao fracasso dos soldados norte-americanos na retirada do Iraque durante a recente visita do primeiro-ministro iraquiano, Mohammad Shia al-Sudani, a Washington.

Este ataque ocorreu poucas horas depois de as brigadas iraquianas do Hezbollah anunciarem que as suas forças armadas retomariam os ataques contra as forças americanas.

Há dois dias, a organização Forças Populares Iraquianas (Hashd al-Shaabi) anunciou o ataque à base militar de Kalso, localizada na província de Al-Anbar.

Ala Al-Nashi, representante da coligação Fatah no parlamento iraquiano, numa entrevista ao Al-Maluma disse: "Ao mesmo tempo que a presença de uma delegação iraquiana chefiada pelo primeiro-ministro iraquiano Mohammad Shia al-Sudani em Washington , os Estados Unidos estão a realizar um ataque agressivo contra as bases das forças de segurança e das Forças Populares Iraquianas (al-Hashd al-Shaabi) na província de Babil.

O primeiro-ministro iraquiano Al-Sudani visitou recentemente Washington e discutiu o fim da missão militar dos EUA. neste país,

Al-Nashi enfatizou que a agressão dos EUA contra as forças de segurança iraquianas e al-Hashd al-Shaabi foi impudência e irresponsabilidade. 

Imagem: Islam Times - As forças de resistência iraquianas lançaram um ataque com drones à base militar de Ain al-Assad, local que acolhe soldados de ocupação dos EUA.

Ler/Ver em Islam Times:

Irã: potenciais sanções da UE são um presente para Israel

Duas bases dos EUA na Síria sofrem ataques de drones e mísseis

Drone israelense avançado abatido pelas forças do Hezbollah

A Comunidade Internacional e Gaza


Kim Jong-un acompanhou simulação de “contra-ataque nuclear”

O líder norte-coreano Kim Jong-un supervisionou um exercício militar que simulou um “contra-ataque nuclear”, divulgou hoje a agência estatal norte-coreana KCNA.

O exercício no qual participaram “lançadores múltiplos de mísseis muito grandes” decorreu na segunda-feira e Kim “saudou a altura e a precisão do disparo” dos mísseis, que “atingiram o alvo” a 352 quilómetros, detalhou a agência estatal norte-coreana.

Os militares da Coreia do Sul anunciaram na segunda-feira que o Norte tinha disparado uma salva de mísseis balísticos de curto alcance, informação confirmada pelo Japão.

Segundo Seul, os mísseis foram lançados da região de Pyongyang e percorreram cerca de 300 quilómetros antes de cair nas águas a leste da península coreana.

Este lançamento é o segundo em menos de uma semana da Coreia do Norte, que na sexta-feira testou uma “ogiva muito grande” projetada para um míssil de cruzeiro estratégico, de acordo também com a KCNA.

Simpósio Naval do Pacífico Ocidental é inaugurado em Qingdao e busca superar diferenças

Yang Sheng, em Pequim e Guo Yuandan em Qingdao | Global Times | # Traduzido em português do Brasil

Altos oficiais navais de todo o mundo testemunharam na segunda-feira a abertura de um simpósio naval na China que visa colmatar diferenças e procurar governação global em questões marítimas, enquanto um alto funcionário chinês da defesa reafirmou o compromisso da China em resolver disputas com países directamente envolvidos através de relações amistosas. consulta, mas também prometeu "contramedidas" contra provocações injustificadas. 

O 19º Simpósio Naval do Pacífico Ocidental (WPNS) foi inaugurado na segunda-feira na cidade portuária de Qingdao, na Província de Shandong, leste da China. Zhang Youxia, vice-presidente da Comissão Militar Central, participou do evento e fez um discurso, informou a Agência de Notícias Xinhua.

Zhang disse que as forças armadas da China participaram ativamente na cooperação internacional de segurança marítima e forneceram bens de segurança pública marítima, acrescentando que a China desempenhará um papel mais positivo e aberto na cooperação militar internacional.

"Devemos abandonar resolutamente a mentalidade da Guerra Fria, dar as mãos para criar a paz e a estabilidade, colmatar diferenças através do diálogo e da consulta, discutir conjuntamente e estabelecer regras de governação e levar a governação da segurança marítima a um novo nível com resultados práticos."

EUA aumentam pressão sobre a China antes da visita de Blinken em abordagem hegemónica

Global Times | # Traduzido em português do Brasil

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, alertará que Washington tomará medidas punitivas contra Pequim por causa das suas “exportações relacionadas com armas para a Rússia” durante a sua visita agendada para esta semana. Observadores disseram que a retórica, além do recente hype de "excesso de capacidade" em relação às exportações de novos produtos energéticos chineses e numerosas restrições impostas às indústrias chinesas de alta tecnologia, mostra que os EUA têm aumentado a pressão sobre a China numa gama mais ampla de atividades militares. , campos econômicos e comerciais.

As recentes narrativas bizarras sobre a China são essencialmente disfarces para justificar o uso de armas pelos EUA nas questões económicas, a fim de desviar a culpa dos fracassos políticos da administração Biden, salientaram os analistas. Embora essas medidas sejam, de certa forma, táticas típicas dos EUA de agressão primeiro e recuo depois, analistas dizem que a acumulação de mais "fatores negativos" instigados por Washington criará mais discórdias nas relações bilaterais, que permanecem "extremamente frágeis", apesar de certos progressos em direção à estabilização.  

Se Washington, que recentemente se envolveu em interações crescentes com Pequim, procura sinceramente garantir que as relações bilaterais permaneçam no rumo, deveria abandonar a sua abordagem dominadora e comunicar com a China em pé de igualdade, alertaram os analistas, caso contrário, as tensões bilaterais estarão em risco. de evoluir para um conflito mais amplo.

Blinken não pretende revelar quais as medidas que os EUA tomarão durante a sua visita à China, que está marcada para 24 a 26 de abril, mas várias pessoas familiarizadas com a situação disseram que está a considerar sanções às instituições financeiras chinesas e outras entidades, segundo um relatório. Relatório do Financial Times.

O SIONISMO ESTÁ A AUTODESTRUIR-SE?

A estratégia de Israel das últimas décadas continuará com a esperança de alcançar alguma “desradicalização” transformativa quimérica dos palestinianos que tornará “Israel seguro”.

Alastair Crooke* | Strategic Culture Foundation | # Traduzido em português do Brasil

(Este artigo é a base de uma palestra a ser proferida no 25º Evento Acadêmico Internacional sobre Desenvolvimento Econômico e Social de Yasin (abril), Universidade HSE, Moscou, abril de 2024)

No Verão seguinte à guerra (mal sucedida) de Israel contra o Hizbullah em 2006, Dick Cheney sentou-se no seu escritório lamentando ruidosamente a força contínua do Hizbullah; e pior ainda, parecia-lhe que o Irão tinha sido o principal beneficiário da guerra dos EUA no Iraque em 2003.

O convidado de Cheney – o então Chefe da Inteligência Saudita, Príncipe Bandar – concordou vigorosamente (conforme narrado por John Hannah, que participou na reunião) e, para surpresa geral, o Príncipe Bandar proclamou que o Irão ainda poderia ser reduzido à medida: a Síria era o “fraco”. ' ligação entre o Irã e o Hizbullah que poderia ser destruída por meio de uma insurgência islâmica, propôs Bandar. O cepticismo inicial de Cheney transformou-se em euforia quando Bandar disse que o envolvimento dos EUA seria desnecessário: Ele, o Príncipe Bandar, orquestraria e geriria o projecto. ' Deixe comigo' , disse.

Bandar disse separadamente a John Hannah: “ O Rei sabe que, para além do colapso da própria República Islâmica, nada enfraqueceria mais o Irão do que perder a Síria”.

Assim começou uma nova fase de desgaste no Irão. O equilíbrio de poder regional seria decisivamente transferido para o Islão sunita – e para as monarquias da região.

segunda-feira, 22 de abril de 2024

REVELADA A HISTÓRIA OCULTA DE ATAQUES DE ISRAEL AO IRÃO

Robert Inlakeshp* | Mint Press News | # Traduzido em português do Brasil

O ataque retaliatório do Irão a Israel foi enquadrado no Ocidente como uma tentativa imprudente de desencadear uma grande guerra regional, mas na realidade, Israel tem atacado o Irão há décadas.

Tal como acontece habitualmente com as guerras apoiadas pelo Ocidente, a cronologia dos meios de comunicação social corporativos começa no momento que melhor se adequa à sua narrativa. Vimos isto acontecer recentemente, com a tentativa de roubar todos os contextos da guerra de Gaza antes de 7 de Outubro de 2023. Da mesma forma, quando se trata do conflito de Israel com o Irão, os dois têm estado envolvidos no que é referido como uma “sombra”. guerra”, cujos detalhes são bastante chocantes.

Embora a atenção da mídia internacional estivesse voltada para os ataques retaliatórios do Irã contra Israel , atraindo grande atenção para cerca de 300 drones e mísseis usados ​​no ataque , nenhum grande acordo foi feito sobre o ataque de Israel. em 1º de abril contra o segmento consular da embaixada do Irã em Damasco, na Síria , que matou uma dúzia de pessoas, incluindo sete oficiais iranianos do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC). Neste acto de agressão sem precedentes contra o solo iraniano, quebrando as normas diplomáticas internacionais, os israelitas foram protegidos pelo governo dos EUA no Conselho de Segurança das Nações Unidas, bloqueando qualquer condenação deste acto.

Apesar da admissão do secretário dos Negócios Estrangeiros britânico, David Cameron, de que se a embaixada do Reino Unido tivesse sido atacada de forma semelhante, eles também retaliariam, o argumento duplo de que o Irão não deveria responder continua a dominar as vias aéreas.

Isto acontece porque o IRGC do Irão foi condenado por apreender um navio porta-contentores no Golfo Pérsico associado à empresa de transporte marítimo Zodiac Maritime do bilionário israelita Eyal Ofer e da sua família. Em 2021, o petroleiro Mercer Street, que a Zodiac Maritime também operava, foi atingido por drones iranianos, provocando condenação semelhante. No entanto, pouco havia a ser dito sobre o papel da empresa de propriedade israelense na colaboração com o sistema militar e de inteligência israelita para transportar armas e agentes pela região e realizar assassinatos ou missões de reconhecimento.

EUA NÃO QUEREM "SOLUÇÃO DE DOIS ESTADOS", ISRAEL - PALESTINA

Como mostra a votação sobre a adesão plena da Palestina à ONU, a única forma de Compreender a estrutura de poder global centralizada nos EUA é observar o que os seus responsáveis ​​fazem, e não dizer.

Caitlin Johnstone* | CaitlinJohnstone.com.au | # Traduzido em português do Brasil

Os EUA não apoiam uma solução de dois Estados, os EUA apenas apoiam dizendo os EUA apoiam uma solução de dois estados. 

Sabemos disso porque os EUA acabei de vetar A tentativa da Palestina de se tornar um Estado membro de pleno direito da ONU, depois de fazendo lobby em outros países votar contra a resolução – apesar de dizer continuamente que apoia a fundação de um Estado palestiniano. As palavras de Washington dizem uma coisa, mas as suas acções dizem o contrário.

Isto porque se os EUA admitissem a sua posição real, isso prejudicaria enormemente a sua reputação na cena mundial. 

O que os EUA realmente querem é o mesmo que os israelenses querem: que os palestinos vão embora, ou se deitem e se submetam completamente, ou deixem de ser um inconveniente até que sejam uma nota de rodapé esquecida na lata de lixo da história. 

Mas os EUA não podem dizer isto abertamente, por isso fingem apoiar uma solução de dois Estados que Israel passou anos fazendo tudo que pode para garantir que nunca aconteça.

Portugal | SUCEDE QUE NADA SUCEDE

Pedro Ivo Carvalho* | Jornal de Notícias | opinião

O tempo já não volta para trás, como ansiava o fadista António Mourão, pelo que só nos resta registar os factos e andar para a frente: António Costa demitiu-se, o Governo caiu, o Parlamento foi dissolvido, o país elegeu uma nova maioria, há outro chefe do Executivo e temos 50 deputados de extrema-direita a agitar as águas do regime. Pelo meio, várias pessoas foram detidas, escutadas e constituídas arguidas. Mas se não há margem para repor os acontecimentos políticos resultantes da Operação Influencer, não podemos assistir impávidos à tentativa do Ministério Público, e da procuradora-geral da República, em varrer o embaraço para debaixo do tapete, como se fosse um mero percalço.

O Tribunal da Relação dinamitou as já perenes bases do processo, concluindo que este assentou em pressupostos vagos e ilibando, no essencial, os principais suspeitos ou envolvidos no caso. O alegado “plano criminoso” defendido pelo Ministério Público não passa de “um conjunto de meras proclamações assentes em deduções e especulações”.

Ora, perante isto, o que vimos? A “classe” judicial a normalizar os procedimentos, a Esquerda a exigir consequências, a Direita a pedir calma nos juízos apressados e Lucília Gago a garantir que a investigação continua. É curto. A procuradora-geral da República deve muito mais ao país do que um (mais um) comunicado insípido que não passa de uma tentativa de fazer prova de vida. Se o Ministério Público meteu os pés pelas mãos, como parece ter acontecido, deve assumir as responsabilidades e explicar-se ao país. A Justiça não pode exigir uma bitola alta para os políticos e depois colocar-se de fora desse padrão de exigência. Em face de uma suspeita, os políticos agiram e foram embora. Os agentes da Justiça, sobretudo Lucília Gago, têm o dever moral de fazer o mesmo. Ninguém está acima do escrutínio popular. É assim que a democracia funciona e evolui.

* Diretor adjunto 

LENGAS-LENGAS LUSO-EUROPEIAS, SUCURSAIS DOS EUA

Curto do Expresso fora de horas. Acontece. Problemas técnicos, explicam. Bem-vindos.

O tema abordado pode ser representado por um quadro negro, com uma bandeira manhosa e negra. Negra da fome de democracia de facto nessa UE de um clube de desonestidades e pseudodemocracia. Os donos daquela coisa dizem que não, evidentemente, mas certo é que a UE não é mais nem menos que um sucursal das políticas dos EUA em que mainatos emproados se exibem a fazer de conta que são democratas, pacifistas, justos e defensores dos interesses dos povos europeus e dos refugiados que dão à costa em cadáveres ou ainda meio-vivos a precisarem de apoios. Esta lenga-lenga é por demais referida. Quem não se sente não é filho/a de boa gente. Pois não são, esses tais pseudo-eleitos, sendo que boa parte até é eleita só pelos iguais. Eleitos não, nomeados pelos da pandilha do 'tá-se bem' e do sim senhores ianques. 

Basta. Tudo isso e muito mais já sabemos. Só não sabem convenientemente os ignorantes e os distraídos.

Mas o Curto vem recheado de mais, sem ser treta fastidiosa. Vá ler. Não deixe de se informar e de fazer as suas ideias sobre os temas. Pensar não dói nada. É o que dizem os sábios.

Bom dia, boa tarde, Vá nessa. Use os miolos com moderação em vez do vinho e similares. Até porque para se gramar (suportar) estes descalabros nacionais e internacionais o melhor é andarmos meio adormecidos, a modos que bêbados.

Eis o Curto. Vá ler. Está convidado. Saúde.

Redação PG

Angola | Abaixo de UNITA Só o Cão Tinhoso -- Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

Ernesto Mulato é dirigente da UNITA. Quando nasci já ele tinha quatro aninhos logo tem tanta idade para ter juízo como eu. Em 2005 foi condecorado pelo Presidente José Eduardo dos Santos o que lhe dá ainda mais responsabilidades socias, cívicas e políticas. É um homem do Bembe, terra por onde andei recolhendo memórias da fábrica onde se produziam correntes de escravos, canhões mas também bronze para as esculturas. Território de artistas que inclui Nova Caipemba e vai até ao Toto onde o senhor Cid Adão tinha um hotel a preceito.

O que leva um homem com estas responsabilidades a mentir descaradamente sobre o “processo de descolonização”? Só pode ser demência senil ou maldade incurável. Vou aceitar a hipótese mais benéfica. Mostrar as suas mentiras e omissões numa entrevista que concedeu à agência noticiosa Lusa.

Ernesto Mulato afirmou que “Portugal fez uma descolonização manipulada em Angola”. Por isso existiram “confrontos durante a transição e após a Independência Nacional”. Leiam:  “O processo de transição em Angola para o alcance da independência em 11 de Novembro de 1975 foi viciado. O capitão português Melo Antunes já tinha a pretensão de entregar o poder ao MPLA antes mesmo do Acordo de Alvor, que estabelecia a partilha do poder entre os três movimentos de libertação”. Uma aldrabice infame para mostrar aos outros sicários da UNITA que mesmo sendo do Bembe, é savimbista puro.

Mais uma aldrabice ao serviço do chorrilho de falsificações e manipulações dos factos históricos: “Portugal tinha forças suficientes em Angola, que podiam travar toda e qualquer provocação de qualquer partido político, mesmo dos três movimentos ao mesmo tempo”. Os dados viciados estão lançados. Agora vamos aos factos. 

O Movimento das Forças Armadas (MFA) era constituído maioritariamente por capitães. Mas também tinha oficiais superiores. Melo Antunes, Otelo Saraiva de Carvalho, ou José Emílio da Silva (coordenador do MFA em Angola) eram majores. Primeira emenda: Melo Antunes não era capitão como afirma Ernesto Mulato.

Angola | Triunfo dos “Proxys” e das Sombras – Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

Os “proxys” dominam o mundo arruinado do ocidente alargado, no qual entrou Angola à martelada, pela mão firme e segura de João Lourenço. Jornalistas são proxys de um qualquer dono. Ficam baratíssimos. Militares de todas as armas e fusos horários são proxys do estado terrorista mais perigoso do mundo. Políticos são proxys de uma qualquer multinacional com capacidade para pagar em contas domiciliadas nos paraísos fiscais. Magistrados judiciais são proxys de quem precisar dos seus préstimos e der mais. Agentes do Ministério Público são proxys da extrema-direita reinante, feia, porca e péssima. Eis o triunfo dos porcos.

As sombras triunfaram no maravilhoso ocidente alargado. Em Angola o chefe Miala é o presidente sombra. O líder máximo do Poder Judicial na sombra. O Procurador-Geral da República à sombra de Pita Grós. O recuperador de activos na sombra. Ajustiça Angolana é sombria. E anda a uma velocidade de dois metros ao ano. Por isso o Acórdão do Tribunal Constitucional, de 3 de Abril, que mata uma sentença do Tribunal Supremo, ainda não chegou ao destino. A essa velocidade estonteante só deve chegar quando os injustiçados forem pó, cinza e nada.

José Filomeno dos Santos, Valter Filipe, Jorge Gaudens e António Samalia Bule foram condenados no Tribunal Supremo pelos crimes de lavagem de capitais e peculato. Aquilo foi um festival de inconstitucionalidades, determinadas pelo juiz supremo na sombra. Foram violados “princípios da legalidade, do contraditório, do julgamento justo e conforme e do direito à defesa”. Até hoje os injustiçados continuam sem acesso aos seus passaportes. Não podem sair de Angola. Foram despojados de tudo, até da consideração social e da dignidade.

Ante este crime sem nome, Pita Grós, megafone do chefe Miala, disse que “as falhas de procedimentos no caso dos 500 milhões de dólares não abalam o combate à corrupção mas fortalecem a forma de agir com mais vigor”. Forte e vigoroso! O homem faz tanta força que até ficou com a boca torta. Entrou para o clube dos feios e péssimos. Porcos são os que se servem das suas debilidades para destruírem o Poder Judicial e atirarem com princípios éticos à lixeira. Ainda ontem Angola era o país que libertou a Humanidade do colonialismo português e do regime racista de Pretória.

Hoje Pita Grós foi à TV Zimbo despachar umas quantas aldrabices. Uma delas, gravíssima, foi esta: “Até hoje o Estado Angolano não foi notificado do parecer do Grupo de Trabalho do Conselho de Direitos Humanos da ONU que considera arbitrária, a prisão de Carlos São Vicente”. O julgamento do empresário também foi um festival de ilegalidades! As mesmas que foram cometidas no “Caso dos 500 Milhões”. Pita Grós omite a parte do julgamento. E finge que os pareceres da ONU andam à mesma velocidade dos Acórdãos do Tribunal Constitucional de Angola. O que leva um homem com cabelos brancos, careca, frouxo, uma ruína física e mental, insistir na aldrabice e na manipulação? O poder das sombras. Só pode.

Angola | Demolições à Marretada -- Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

O Poder Judicial em Angola é proxy do português. Muita legislação é importada de Portugal pela quitanda do Doutor Tuti Fruti e outros proxys. A nossa primeira Faculdade de Direito nasceu sob o impulso e especial colaboração de mestres da Universidade de Coimbra. Os portugueses têm mais experiência, mais manhas e mais proximidades com a extrema-direita reinante na Europa e no ocidente alargado. Quando os proxys angolanos imitam os seus colegas portugueses, arriscam muito.

A Procuradora-Geral da República portuguesa, proxy de Marcelo Rebelo de Sousa, inventou um parágrafo num comunicado sobre o “Processo Influencer” onde António Costa é citado como estando sob investigação. O então primeiro-ministro português demitiu-se. Não podia ficar no cargo existindo graves suspeitas sobre a sua pessoa. O resto é conhecido. A extrema-direita feia, porca e péssima abarbatou 50 lugares no Parlamento. E a extrema-direita engravatada chegou ao governo. Todos proxys.

Em Angola as coisas estão a correr mal para os proxys de Miala. O combate à corrupção engendrado pelo “filho de enfermeiro” faz muito sangue, provoca muitas dores de cabeça, recupera muitos activos mas não respeita a Constituição da República. O Estado de Direito e Democrático é tratado ao estilo do Savimbi no acampamento militar da Jamba. Coisa estranha, já se vê. 

Os proxys da extrema-direita mundial que hoje ocupam o Palácio da Cidade Alta estão a acumular derrotas muito perigosas. Se Washington, Paris, Londres, Berlim, Vaticano ou Lisboa aplaudem, o povo do MPLA não está satisfeito. Até está muito zangado.

Amanhã o Bureau Político do partido vai apreciar a situação politica, social e económica. No sábado temos a reunião do Comité Central. Não vou especular sobre os resultados. Mas o proxy de Joe Biden, mesmo que se apresente como filho de enfermeiro, vai ter muitas dificuldades para explicar os revezes humilhantes no pretenso combate à corrupção.

Portugal | OS SAUDOSISTAS

Henrique Monteiro | HenriCartoon

Portugal | Polícias, Saúde e Justiça. Governo arranca semana com agenda preenchida

Três ministérios terminam ou iniciam hoje várias reuniões com Ordens, partidos ou estruturas sindicais.

As ministras da Administração Interna, da Saúde e da Justiça têm planeado, para esta segunda-feira, reunirem-se com estruturas sindicais, Ordens e partidos, de acordo com as questões prementes correspondentes a cada uma das suas pastas.

Saúde

Após semanas de espera, depois da tomada de posse do novo Governo, a equipa do ministério da Saúde inicia hoje um conjunto de reuniões com as ordens profissionais do setor, numa semana marcada também pelo arranque das negociações com os sindicatos.

O Bastonário dos Médicos será o primeiro a ser recebido hoje pela ministra da Saúde, Ana Paula Martins, a quem deverá apresentar o que entende serem as medidas prioritárias para o setor.

Depois da Ordem dos Médicos, a tutela irá receber as restantes ordens, como será o caso dos enfermeiros ou dos psicólogos.

Portugal | Portas (não Adolfo Dias) responde ao bufo-ressabiado-frustrado Passos Coelho

Passos Coelho via na 'troika' "um bem virtuoso" e "eu um mal necessário"

O antigo líder do CDS-PP Paulo Portas disse hoje que Passos Coelho via na 'troika' "um bem virtuoso", enquanto ele a considerava "um mal necessário" e apontou a TSU dos reformados como um dos momento difíceis da coligação.

"Às vezes Passos Coelho achava ou dava a entender que achava a 'troika' um bem virtuoso, eu achava a 'troika' um mal necessário", afirmou Paulo Portas no seu espaço de comentário televisivo na TVI, respondendo às declarações do então primeiro-ministro e parceiro de coligação governamental durante o período em que Portugal esteve sobre intervenção da União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional.

Na semana passada, em entrevista ao 'podcast' "Eu estive lá", da rádio Observador, o antigo presidente do PSD, em conversa com a jornalista Maria João Avillez, revelou que durante o seu governo com o CDS-PP, a 'troika' sinalizou "a partir de certa altura" que havia um problema de confiança em relação ao parceiro de coligação e ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, e "passou a exigir cartas assinadas" por ele.

"Julgo que ele não sabe isto: para impedir uma humilhação do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, obriguei o ministro das Finanças a assinar comigo e com ele a carta para as instituições. Assinámos os três. A ´troika´' exigia uma carta só dele. Porque não confiava nele", contou Passos Coelho.

Questionado sobre se sabia desta exigência para que assinasse cartas, Paulo Portas disse que assinou várias cartas para a 'troika' e assinalou que "em democracia, quem dá mandatos de confiança são os portugueses".

Afirmando que "quem não se sente, não é filho de boa gente", Paulo Portas considerou que os comentários do ex-primeiro-ministro "não foram apropriados, nem justos", mas recusou "usar conversas privadas entre líderes políticos" e entrar "em polémica pessoal" com Passos Coelho.

"Estamos em 2024, acabou de chegar um Governo de centro-direita, não vejo qual seria a utilidade de contribuir para essa polémica", comentou.

Paulo Portas lembrou que coincidia com Passos Coelho na necessidade de resolver o problema da insolvência de Portugal, em cumprir um memorando da "troika" que não tinham negociado e em procurar encontrar uma saída limpa de Portugal do programa de emergência, mas apontou a TSU dos reformados como uma das principais divergências e um "momento difícil" na coligação.

"Não raramente, Passos Coelho usava a expressão do 'ir além da troika'. Sempre fui mais cético sobre essa ideia. Para mim, para aguentar aquele programa que resolvesse a falência de Portugal e nos permitisse recuperar a nossa normalidade era preciso coesão social na sociedade portuguesa, que as pessoas sentissem que os sacrifícios eram equitativos, as restrições eram distribuídas e não passavam um certo limite", disse.

"A TSU das pensões foi um dos momentos difíceis. A medida vinha como medida vinha como estrutural, portanto obrigatória de cumprimento e condição de financiamento. Depois dessa tensão, essa medida passou a opcional e deixou de ser condição de financiamento. Eu achava que era uma penalização dupla sobre os pensionistas, que passava os limites e ia criar a ideia nos idosos de que estavam a ser escolhidos como alvo num programa. Acho que o tempo me deu razão", afirmou, adiantando que seis meses depois a medida se revelou desnecessária.

Para Paulo Portas, se a medida não era necessária, "provavelmente era exagerada" e, para o agora comentador, com "um bocadinho mais de flexibilidade e um bocadinho menos de rigidez", o programa poderia ter-se feito "sem desequilibrar em excesso socialmente a coesão do país".

"Não havia necessidade", rematou.

Notícias ao Minuto | Lusa | Imagem: © Nuno Pinto Fernandes/ Global Imagens

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Portugal | Aguardam-se mais esclarecimentos sobre a Operação Influencer

AbrilAbril, editorial

O Ministério Público e o Tribunal da Relação de Lisboa agiram no quadro das suas competências. Mas, não se pode deixar de condenar o tráfico de influências e considerar que passa a ser aceitável se for legalizado como lobbying.

O Tribunal da Relação de Lisboa, no caso da Operação Influencer, rejeitou o recurso apresentado pelo Ministério Público e aliviou as medidas de coação dos arguidos.

Depois de a investigação do Ministério Público ter sido criticada, chegando mesmo a ser considerada um golpe de Estado, agora surge a intervenção do Tribunal da Relação que considera não haver indícios de crimes nas investigações realizadas. Trata-se da decisão de um Tribunal Superior, e não de um partido ou órgão de soberania, que pôs em causa a investigação do Ministério Público. Em ambos os casos, é a Justiça a funcionar.

A verdade é que o Ministério Público e o Tribunal da Relação de Lisboa agiram no quadro das suas competências. Por outro lado, não se pode deixar de condenar o tráfico de influências e considerar que passa a ser aceitável se for legalizado como lobbying.

É evidente que, nos termos em que tem decorrido a Operação Influencer, com as consequências políticas que gerou, tornou-se numa questão sensível e suscitou natural perplexidade entre os cidadãos. Nesse sentido, para além da necessidade de uma conclusão rápida deste processo no respeito pelo Estado de Direito e pelos direitos fundamentais de todos os envolvidos, a Procuradoria-Geral da República deveria dar esclarecimentos. Não no sentido de prestar contas a nenhum partido ou órgão de soberania, mas para esclarecer o país e fazer um ponto de situação dos processos em causa.

Entretanto, fará sentido uma reflexão sobre o funcionamento da Justiça, incluindo do Ministério Público, e sobre se não se imporá algum ajuste da lei – embora não deva vir a ser feito a quente e tendo como referência um caso concreto.

Imagem: António Cotrim / Lusa

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domingo, 21 de abril de 2024

Portugal | CAPITÃES DE ABRIL - filme completo (homenagem)

Revolução de 25 de Abril de 1974 contra a ditadura salazar/marcelista

Movimento dos Capitães, alargado aos militares de Abril, ao Movimento das Forças Armadas e a todo povo português que aderiu quase na totalidade

A Revolução de 25 de Abril de 1974 marca o início da vida democrática em Portugal. O golpe militar conduzido pelo Movimento das Forças Armadas (MFA) põe termo ao regime autoritário do Estado Novo Salazarista abrindo caminho para a resolução do problema da guerra colonial e para a democratização e o desenvolvimento do país.

O Filme

Em Portugal, na noite de 24 de abril de 1974, o rádio tocava uma canção proibida, "Grândola". Era o esperado sinal para o grupo militar que iria mudar o destino do país. Ao som da voz do poeta José Afonso, as tropas avançaram, marchando sobre Lisboa. Em contraste com a trágica tentativa do ano anterior, a Revolução dos Cravos desenrolou-se como uma grande aventura, em busca da paz e de lirismo.

Ficha Técnica

Direção: Maria de Medeiros

Roteiro Maria de MedeirosEve Deboise

Elenco: Stefano AccorsiJoaquim de AlmeidaFrédéric Pierrot

Título original: Capitães de Abril

Gaza. Descoberta vala comum com 180 corpos no hospital de Khan Younis

Equipas médicas e de resgate recuperaram, este domingo, 180 corpos de uma vala comum dentro do complexo médico Naser, em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza. Enquanto isso, os ataques israelitas no enclave continuam, inclusive na cidade de Rafah, onde 22 pessoas morreram durante os ataques noturnos. O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, prometeu este domingo “aumentar a pressão militar” sobre o Hamas “nos próximos dias”.

“No pátio do hospital, membros da defesa civil e paramédicos recuperaram 180 corpos enterrados nesta vala comum pelos militares israelitas. Os corpos incluem mulheres idosas, crianças e homens jovens”, disse Hani Mahmoud, jornalista da Al Jazeera que está em Khan Younis, este domingo.

“Foram executados a sangue frio e enterrados com rolos compressores militares”, disse o grupo Hamas, que criticou os Estados Unidos pelo seu “apoio militar e político ilimitado” ao Governo israelita.

Alguns dos corpos encontrados “foram despidos, o que certamente indica que foram presos, torturados e submetidos a maus-tratos pelo exército de ocupação israelita”, disse o porta-voz da Defesa Civil de Gaza, Mahmoud Bassal, citado pela AFP.

Num comunicado no final do sábado, os serviços de emergência palestinianos adiantaram que as equipas vão continuar com as operações de busca e recuperação dos corpos nos próximos dias, “pois ainda há um número significativo deles”.

A descoberta da vala comum acontece numa altura em que muitos palestinianos regressam a Khan Younis depois de os militares israelitas terem retirado as tropas da cidade, a 7 de abril.

Grande parte da cidade está agora em ruínas, depois de ter estado quatro meses sob cerco israelita.

Naser e Al-Shifa, os dois maiores hospitais da Faixa de Gaza, ficaram inoperacionais depois de o exército israelita ter lançado uma dura ofensiva contra as instalações, justificando os ataques com a presença de alegados membros do Hamas e da Jihad Islâmica. Na passada quinta-feira, as autoridades de Gaza descobriram também uma nova vala comum junto do hospital Al-Shifa com mais de 30 corpos.

Líder Supremo Khamenei diz que Irão demonstrou seu poder contra Israel

Analistas dizem que seus comentários diminuíram os temores de uma guerra total entre o Irã e Israel.

Al Jazeera | # Traduzido em português do Brasil

O líder supremo do Irão, aiatolá Ali Khamenei, elogiou as forças armadas do país pelo seu “sucesso” depois de Teerão ter lançado um ataque direto sem precedentes a Israel na semana passada.

Numa reunião com comandantes militares iranianos no domingo, Khamenei elogiou as forças armadas pelo seu “sucesso nos acontecimentos recentes”, uma semana após o primeiro ataque direto do país a Israel a partir do seu próprio território.

A maioria dos mísseis e drones foram abatidos por Israel e seus aliados e o ataque causou danos modestos em Israel.

“Quantos mísseis foram lançados e quantos deles atingiram o alvo não é a questão principal, o que realmente importa é que o Irão demonstrou o seu poder durante essa operação”, disse Khamenei no domingo.

“Na recente operação, as forças armadas conseguiram minimizar os custos e maximizar os ganhos”, acrescentou Khamenei, instando os oficiais militares a “prosseguirem incessantemente a inovação militar e aprenderem as tácticas do inimigo”, observou.

“Os debates da outra parte sobre quantos mísseis foram disparados, quantos deles atingiram o alvo e quantos não atingiram, são de importância secundária”, acrescentou Khamenei em comentários transmitidos pela televisão estatal.

O líder de 85 anos fez os comentários numa reunião com a presença dos mais altos escalões das forças armadas regulares do Irão, da polícia e do poderoso Corpo paramilitar da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC).

O ataque do Irã ocorreu em resposta a um suposto ataque israelense em 1º de abril ao consulado iraniano em Damasco, na Síria, que matou dois generais do IRGC, entre outros.

Os comentários de Khamenei não abordaram o aparente ataque de retaliação israelita na sexta-feira à cidade central de Isfahan, apesar de as defesas aéreas terem aberto fogo e o Irão ter suspendido voos comerciais em grande parte do país.

Ler/Ver em Al Jazeera:

O TPI não pode mais ignorar o genocídio em Gaza

Ataques ao Irão: Pode-se exigir “contenção” enquanto se financia Israel?

Da frigideira para o fogo: Netanyahu lutando após ataque ao Irão

Islam Times | # Traduzido em português do Brasil

Islam Times - Embora após os extensos ataques com mísseis e drones do IRGC contra o regime israelense, que geraram a perspectiva de regras de dissuasão na região, muitos esperavam que o regime israelense reagisse, os líderes de Tel Aviv escolheram as opções menos problemáticas por medo de confronto da República Islâmica, revelando ao mundo que as décadas de ameaças israelitas contra o Irão são vazias – uma realidade que o Ministro da Segurança Nacional israelita, Itamar Ben-Gvir, confirmou na sua descrição do chamado ataque a Isfahan numa palavra: Ridículo.

No entanto, parte da reacção israelita ocorreu sob a forma de ataques no Iraque no sábado à noite. No sábado anterior, a mídia relatou um ataque aéreo à base militar de Kalsu, onde as Forças de Mobilização Popular (PMF), uma força voluntária formada em 2014 após uma fatwa do Grande Clérigo Xiita Aiatolá Sayyed Ali Sisistani em oposição ao grupo terrorista ISIS, operam na província de Babil. 

Um oficial militar disse que a base de Kalsu é operada em conjunto pelo exército e pela PMF. A PMF, chamada Hashd Al-Sha'abi em árabe, em comunicado disse que uma equipa de investigação chegou ao local da explosão e até ao momento, além dos danos materiais, uma pessoa morreu e outras 8 ficaram feridas.

Entretanto, o chefe do comité de segurança da província de Babil disse que o ataque foi planeado e que vários locais foram atingidos. Ele acrescentou que as investigações iniciais descobriram que os ataques foram realizados com mísseis e não com drones.

Estes ataques agressivos tiveram como alvo uma garagem e dois escritórios das forças Hashd na entrada principal da base, e a intensidade dos ataques foi relatada como forte. Um funcionário do Ministério do Interior iraquiano disse que a explosão resultante dos ataques com mísseis afetou os equipamentos e armas, incluindo veículos pesados ​​e blindados, na base.

Colono israelita explodido em emboscada em Ramallah, na Cisjordânia

Al Mayadeen | # Traduzido em português do Brasil

Após o cerco de três dias a Tulkarm e o martírio de dezenas dos seus jovens, a Cisjordânia inaugurou um ataque abrangente condenando a agressão da ocupação israelita e elogiando a escalada das operações da Resistência.

Dois jovens palestinianos foram martirizados pela ocupação israelita, no domingo, na junção da aldeia de Beit Anoun, a nordeste de al-Khalil, no meio de uma clara escalada na Cisjordânia.

As forças de ocupação israelitas abriram fogo contra os dois jovens e, posteriormente, impediram que as equipas das ambulâncias os alcançassem e os atendessem.

A IOF invadiu então a aldeia de Beit Anoun em grande número, à medida que se posicionavam nas estradas e em redor das casas dos residentes palestinianos, invadindo vários deles. A IOF revistou as casas que invadiram e vandalizou-as.

A mídia israelense informou que um colono foi emboscado no domingo enquanto tentava remover uma bandeira palestina, resultando em uma explosão causada por um dispositivo explosivo escondido dentro dela, a nordeste de Ramallah.

Isto faz lembrar a emboscada à bandeira de 2018, que provocou várias baixas entre as forças de ocupação israelitas depois de terem atirado uma bandeira palestiniana ao chão antes de esta explodir na sua cara.

‘Uma criança morta a cada 10 minutos em Gaza’ – UNRWA pede cessar-fogo imediato

Pela equipe do Palestine Chronicle | # Traduzido em português do Brasil

“Na guerra, são as crianças que sofrem primeiro e mais sofrem. O custo desta violência para as crianças e as suas comunidades será suportado pelas gerações vindouras.”

Uma criança é morta a cada dez minutos na sitiada Faixa de Gaza, segundo a Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina (UNRWA).

“Um número deplorável de crianças também ficou ferido em meio a ataques intensos e muitas vezes indiscriminados”, disse a agência no X no sábado. “Um cessar-fogo imediato é a última esperança que resta.”

Anteriormente, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) afirmou que as crianças “estão a morrer a um ritmo alarmante” em Gaza.

“Os relatórios indicam agora que mais de 14.000 meninas e meninos foram mortos em Gaza” desde 7 de outubro, disse o porta-voz da UNICEF, James Elder , no X na sexta-feira.

“Talvez devêssemos dizer isso lentamente. Catorze mil. Talvez devêssemos fazer alguma coisa. E certamente esse 'algo' não é uma ofensiva militar em Rafah”, enfatizou Elder.

Ele apelou a um cessar-fogo imediato , acrescentando que Gaza “não é um lugar para crianças neste momento, mas há mais de um milhão de crianças” lá.

A UNICEF sublinhou que “Na guerra, são as crianças que sofrem primeiro e que mais sofrem. O custo desta violência para as crianças e as suas comunidades será suportado pelas gerações vindouras.”

'Suportando o peso'

Dirigindo-se ao Conselho de Segurança da ONU na quarta-feira, o Comissário Geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, disse que “as crianças estão suportando o peso desta guerra”.

“Mais de 17 mil estão separados das suas famílias, deixados sozinhos para enfrentar o horror de Gaza. Crianças são mortas, feridas e passam fome – privadas de qualquer segurança física ou psicológica”, afirmou Lazzarini.

Ele disse que no norte, “bebés e crianças pequenas começaram a morrer de desnutrição e desidratação”.

No entanto, “do outro lado da fronteira, a comida e a água potável esperam. Mas foi negada à UNRWA permissão para entregar esta ajuda e salvar vidas.”

Lazzarini destacou que “esta indignação está a ocorrer apesar das ordens consecutivas do Tribunal Internacional de Justiça para aumentar o fluxo de ajuda para Gaza – o que pode ser feito se houver vontade política suficiente”.

“Vocês têm o poder de fazer a diferença”, disse ele ao Conselho.

'Minha vida é triste'

O Palestine Chronicle realizou uma conferência de imprensa para crianças palestinianas numa escola da ONU em Gaza, que, desde o início da guerra, se transformou num abrigo para refugiados.

“A minha vida agora é muito triste”, disse uma das crianças, antes de contar como perdeu metade da sua família nos sucessivos bombardeamentos israelitas, acrescentando que agora tinha poucos amigos e não conseguia fazer o que mais gostava; indo para a escola.

Mais de 34.000 mortos

Actualmente a ser julgado perante o Tribunal Internacional de Justiça por genocídio contra os palestinianos, Israel tem travado uma guerra devastadora em Gaza desde 7 de Outubro.

De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, 34.097 palestinos foram mortos e 76.980 feridos no genocídio em curso de Israel em Gaza, iniciado em 7 de outubro.

Além disso, pelo menos 7.000 pessoas estão desaparecidas, presumivelmente mortas sob os escombros das suas casas em toda a Faixa de Gaza.

Organizações palestinas e internacionais afirmam que a maioria dos mortos e feridos são mulheres e crianças.

A guerra israelita resultou numa fome aguda, principalmente no norte de Gaza, resultando na morte de muitos palestinianos, na sua maioria crianças.

A agressão israelita também resultou na deslocação forçada de quase dois milhões de pessoas de toda a Faixa de Gaza, com a grande maioria dos deslocados forçados a deslocar-se para a densamente povoada cidade de Rafah, no sul, perto da fronteira com o Egipto – naquela que se tornou a maior cidade da Palestina. êxodo em massa desde a Nakba de 1948.

Israel afirma que 1.200 soldados e civis foram mortos durante a operação de inundação de Al-Aqsa, em 7 de outubro. A mídia israelense publicou relatórios sugerindo que muitos israelenses foram mortos naquele dia por “fogo amigo”.

Imagem: Dezenas de milhares de crianças foram mortas em Gaza. (Foto: Mahmoud Ajjour, The Palestine Chronicle)

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