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O movimento conhecido como os "Indignados" mantém a intenção de acampar, a partir desta tarde, nos arredores da capital europeia, apesar de não ter conseguido a autorização das autoridades.
Com a crise e o agravamento das condições de vida como pano de fundo, o movimento dos "Indignados" quer concertar ideias a nível europeu. Mas o protesto agendado para Bruxelas não está autorizado.
O dirigente da Comissão Internacional do Movimento, Olivier Garcia, esteve reunido com as autoridades nacionais, mas teme que não seja encontrada uma solução.
«O problema é que nesta reunião não se apresentou nem o autarca local, nem o representante da polícia do bairro. A sua ausência pode ser interpretada como um desacordo», disse.
Por isso, o movimento "Indignados" mantém a agenda do protesto.
«Vamos manter o que estava marcado desde há um mês, que era um ponto de encontro de todas as marchas no Parque Elizabeth. Tendo em conta que estão a chegar representações da marcha holandesa, da marcha britânica, da marcha alemã, era impossível mudar a localização agora», justificou.
Mas esta intenção do movimento pode não ser pacífica. «Esta manhã havia sete pessoas a preparar o parque e estas sete pessoas foram interpeladas pela polícia do bairro. Pediram-lhes a identificação e tiraram-nos do parque ao meio dia em ponto», revelou.
O dirigente da Comissão Internacional do Movimento espera conseguir desatar o nó entre os "Indignados" e as autoridades de Bruxelas.
«À noite não nos autorizam a acampar. É melhor não dizermos ainda o que vamos fazer. Mas, vamos tentar encontrar um ponto de negociação. Estamos em negociações com o município. Continuaremos a conversar», afirmou Oliver Garcia.
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