quarta-feira, 30 de maio de 2012

Portugal - PSP: UMA POLÍCIA SEM MIOLOS, BOÇAL, ANIMALESCA, EXAGERADA, INDIGNA




UMA POLÍCIA À MEDIDA DE CAVACO SILVA E DO PSD

O vídeo tem por título Stress na Morais Soares, uma rua de Lisboa. O conteúdo visual vem acompanhado do texto constante mais em baixo, entre aspas. A desastrosa e boçal atuação da PSP é bem visível, mais parecem um grupelho de delinquentes que obsessivamente querem levar a sua avante sem tomar em consideração que estão a aterrorizar uma criança de colo (2 ou 3 anos de idade). As razões alegadas pela PSP não justificam a atuação desmiolada, indigna de uma polícia de um estado verdadeiramente democrático. Por que razão a PSP tem atuações mais animalescas sempre que Cavaco e o PSD estão nos poderes (PR e Governo)?

“Segundo o cidadão, tudo começou quando um dos agentes lhe tira à força dois documentos negando devolvê-los. Indignado com o abuso, o cidadão insiste que lhe devolvam os documentos. O agente acaba por chamar reforços (1 carrinha + 2 ou 3 carros patrulha). O cidadão aflito chama o filho para o seu colo momento em que a polícia decide detê-lo.

Toda a Morais Soares assistiu indignada. Embora rapidamente afastados, até velhotes transeuntes tentaram impedir que separassem pai e filho.”
 
PSP ESCLARECE VÍDEO NO FACEBOOK? NÃO. PSP DEMONSTRA QUE TEM NAS CHEFIAS APOLOGISTAS DE ATOS DESUMANOS, ATERRORIZANTES

Segue após nossas considerações uma prosa retirada do Jornal de Notícias em que se toma conhecimento de que a PSP usou o Facebook para propagar a sua versão sobre os acontecimentos registados no vídeo em causa. Somos de opinião de que a PSP não esclarece as razões da boçalidade, da animalidade, da selvajaria, do excesso que visionamos nas imagens. Principalmente por não ter usado os miolos, usado de persuasão inteligente, humana, democrática, baseada na legalidade de um Estado de Direito. Justamente por isso classificam já a PSP de neo-fascista, o que decerto será por razões de ações indignas como a reportada.

Ao contrário do que querem fazer acreditar, a lei não deve ser cega. Primordialmente, no caso à vista, deve ser assegurado o bem-estar, o conforto, a total observância nos procedimentos policiais (mesmo com toda a razão) que preservem os interesses de menores. Muito mais de uma criança de colo. Isso a PSP não o fez. Agiu, como antes já foi afirmado por nós e por outros, como um grupo de bandidos tresloucados. Sem nível. Sem decoro. Provocando a reprovação, a ira da maioria que assistiram e virão a assistir às repulsivas imagens. A “coisa” podia ter-se complicado com a crescente indignação da população. Estão agentes nos efetivos da PSP que provocam situações inadmissíveis, intoleráveis. Mas o pior nem é isso. O pior é que assistimos a chefias que vêm demonstrando o seu elevado grau de desumanidade, fazendo a apologia da prática de atos que aterrorizam os cidadãos, neste caso, principalmente, aterrorizando uma criança de 2 ou 3 anos de idade, quando podia por via do diálogo - não com aquele polícia que apreendeu os documentos mas com outro agente que soubesse calmamente resolver a questão – ter obtido os resultados que fizessem prevalecer a sua razão no cumprimento e no respeito que a PSP devia merecer. Sublinhe-se o devia porque assim, a atuar assim, não é merecedora do respeito de que era há alguns anos atrás. Ora se as chefias aprovam e tornam público no Facebook ações deste tipo… Tudo está errado com elas e até podemos, como cidadãos, ficar com a perceção de que exatamente por isso é que os agentes tratam tão mal os cidadãos. Até parece que este ministro da polícia primou em colocar nas chefias agentes à sua cor e ao tradicional modo do PSD: a lei da cachaporra que os portugueses tão bem conheceram nos tempos salazaristas e que agora está a retornar.

Acresce o facto de que a razão de tudo foi um telemóvel no ouvido do pai da criança quando este vinha a conduzir. Muito bem, é proibido por lei. Mas seria assim tão grave aquela infração? O agente que abordou o automobilista, pai da criança, terá sido correto? Agiu corretamente ao retirar os documentos e ao alegar não os querer devolver? O indivíduo (pai da criança) mostrou-se agressivo para com o agente? Com uma criança ao colo que agressividade – para além da verbal – ele poderia pôr em prática? Pelo que se pressente a história na versão da PSP está muito mal contada. Claro, prevalece a palavra dos indignos de uma corporação que urge pôr a servir corretamente os direitos dos cidadãos de um Estado de Direito. Não é competência da PSP brutalizar os cidadãos e muito menos aterrorizar crianças. Ou as chefias que se querem limpar das imagens alegando a sua versão no Facebook consideram que não aterrorizaram a criança com a sua selvática e desproporcionada ação? Desmiolados. Indignos de uma corporação que já tinha no seu palmarés a democratização em curso.

Para que se acabe de vez com estes tristes “fados” o processo pode ser demorado porque a limpeza tem de fazer-se desde o Palácio de Belém a São Bento, e por onde existirem mais apologistas do Estado da Cachaporra, da bufaria, do terrorismo de pantufas (por enquanto) que mais cedo que tarde calçará botas cardadas. Quem põe mão e travão nisto? Os deputados da Assembleia da República não vêem? A Comissão de Proteção de Menores não se digna atuar neste caso? Não é do seu pelouro?

O que se exige é humanidade e inteligência à PSP, sem isso não há segurança possível. É que lidar com algumas bestas é muito difícil.

Uma última observação. Diz o Jornal de Notícias que há os cidadãos que no Facebook aprovam a atuação e que até lhe dão os parabéns perante tão repugnantes imagens. Quantos agentes da PSP usam o Facebook? (Redação PG – AV)

PSP esclarece vídeo que mostra detenção que envolveu uma criança


A PSP decidiu utilizar o Facebook para esclarecer a população sobre um vídeo que anda a circular nas redes sociais. No vídeo, é possível ver uma detenção, ocorrida a 28 de maio, em Lisboa, onde uma criança é retirada dos braços de um homem, antes deste ser detido. Veja o vídeo.

Segundo diz a PSP no esclarecimento publicado no Facebook, o homem foi detido a "exercer condução fazendo uso de telemóvel". "Durante a abordagem, [o elemento policial em serviço] apercebe-se de que o cidadão se encontra acompanhado por um filho menor (de colo)", assumindo "uma postura agressiva".

"Depois de solicitados reforços pelo agente", diz o comunicado, foi dada a ordem de detenção tendo em conta o comportamento do condutor. "Apercebendo-se disso, o condutor retirou o filho do colo do cunhado e serviu-se do mesmo como 'escudo' para evitar a consumação da detenção".

É mesmo este facto que está a dar que falar nas redes sociais: a parte do vídeo que tem sido alvo de maior escrutínio é aquela em que se vê os agentes a tentar retirar a criança dos braços do pai.

Nesse sentido, assegura a polícia, os agentes envolvidos "asseguram a integridade física da criança, colocando-a temporariamente sob a atenção e cuidado de uma agente feminina", procedendo "à manietação do condutor", "sem ser possível verificar qualquer imagem de violência".

O post já foi partilhado mais de 60 vezes. Quase cem pessoas "gostaram" da publicação da polícia. O comunicado acumula quase 150 comentários, que se dividem entre o apoio à polícia e acusações de exagero.

Se, por um lado, alguns dizem que a polícia exagerou na sua atuação, tendo em conta que se tratava apenas de um condutor a falar ao telemóvel e tendo como agravante o facto de ter uma criança ao colo, por outro há quem concorde com a atuação da PSP.

Pelo meio, há quem acuse a polícia de abusar do poder noutros casos similares e quem dê os parabéns à PSP pela rápida intervenção.

Quanto ao vídeo da detenção, este já foi visto mais de 44 mil vezes em apenas um dia. No mesmo, é dito que o condutor se indignou com "o abuso" da PSP ao não entregar os documentos entregues e insistiu que os mesmos lhe fossem devolvidos. "O cidadão aflito chama o filho para o seu colo, momento em que a polícia decide detê-lo", é dito.

6 comentários:

Anónimo disse...

Só o titulo demonstra uma tendência cega nos seus comentários. A Lei é para ser cumprida, e de certeza que este aparato policial não surge para ser passada uma multa, mas por ameaças e injurias a um policia (Crime que dá detenção). O homem pelos vistos até usa como escudo o seu filho... Aconselho a visitar o Brasil, e de seguida a injuriar e ameaçar um Policia. Vejo uma acção muito correcta da Policia... Parabens PSP

Anónimo disse...

Um PSP que quer ir dar porrada para o Brasil comentou anteriormente acima. Vá para o Brasil, onde os policias até matam juizes. Vão todos que não forem dignos de estar na PSPO. E pelos vistos há em grande quantidade. Cobardes. Estão a levar ódio a uma instituição que não devem. Sacanas. Bem dito, indignos.

Anónimo disse...

Ora aqui temos no primeiro coemntário uma tese de defesa do método fascista das "botas com biqueira de aço" e porrete a condizer... E talvez até fuzilamento... Que misérias de mentalidades.

Anónimo disse...

O autor deste comentário, vive em que mundo? Então o cidadão comete uma infracção (que não foi bem assim como está escrito, eu vi), a Polícia intervém, o cidadão reage mal e ofende a Polícia, que acaba por pedir reforços, tendo o cidadão pegado no seu filho ao colo e quando a Polícia lhe pede para colocar a criança no chão e colaborar, o cidadão desata a ofender os Agentes da PSP, desobedecendo por completo às ordens que lhe estavam a ser dadas e os Polícias é que são culpados da sua falta de civismo... Vivemos em que mundo? Existem leis neste país? Se eu cumpro as leis em vigor neste país, porque motivo é que aquele cidadão não as cumpre, a lei é diferente para ele!!! Meus senhores, desmiolados são aqueles que escrevem um comentário destes e aqueles que autorizam a sua publicação... Acho que a Polícia até teve um comportamento razoável com aquele cidadão...

Anónimo disse...

Antes de mais o senhor ao comentar devia ter visto a entrevista do senhor que foi detido. Nunca ele disse que o Agente da PSP lhe tirou documentos, disse sim que se recusou a devolver o talão do multibanco, ora caso saiba, coisa que duvido, típica do cidadão comum, ter a mania que sabe tudo, o talão do multibanco acompanha sempre os autos, e nesses mesmos autos são vai assinado e confirmado que o mesmo procedeu ao pagamento do auto. Depois temos a infracção em causa, rico exemplo um pai, com as responsabilidades que tem a falar ao telefone quando conduz, de seguida a zona da ocorrência, se calhar por causa disso é que apareceram tantas meios, por fim o senhor em causa ao usar o filho menor como escudo prova o tipo de homem que é, sem escrúpulos, sem carácter, covarde, se de facto estava acompanhado com o cunhado se fosse uma pessoa correcta dizia ao mesmo para retirar o filho dali. Quanto ao seu comentário, nota-se claramente que é uma pessoa que apenas vê um lado da historia e acusa de imediato sem saber como normalmente se faz em Portugal.

José Manuel disse...

Hoje em dia qualquer burro é comentador do que quer que seja. Está no seu direito, escrever bacoradas e esperar que os outros acreditem!!

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