Elautério Silipuleni, Ondjiva – Jornal de Angola – foto Dionisio David
A brigada de
desminagem da Polícia Nacional de Guarda Fronteira desminou nas reservas
fundiárias dos municípios de Cahama e Namacunde, no Cunene, 824.489 metros quadrados ,
entre Janeiro e Outubro do ano em curso, revelou ontem ao Jornal de Angola o
comandante Luís Marcolino João.
Luís Marcolino, que fazia o balanço das actividades desenvolvidas pela brigada desde o início do ano em curso, disse que a limpeza das reservas fundiárias vai facilitar a execução de projectos habitacionais e de reconstrução nacional.
O comandante da brigadade desminagem referiu que os trabalhos de limpeza e desminagem nas reservas fundiárias dos municípios de Cahama e Namacunde possibilitaram ainda a recolha e desactivação de 18 minas anti-pessoal, 14 minas anti-tanque e 17.523 engenhos detonados e não detonados.
Luís Marcolino disse que o sucesso da brigada se deveu à colaboração da população que ajudou a localizar zonas minadas, desde o início da operação. Considerou importante que as pessoas comuniquem às brigadas de desminagem a descoberta de material estranho.
Luís Marcolino frisou que, para além da conclusão das actividades de desminagem nas reservas fundiárias, os técnicos da brigada da Polícia de Guarda Fronteira estão a realizar trabalhos na localidade de Oifidi, no município do Cuanhama, com verificação e limpeza de uma área com a superfície de
O comandante da brigada de desminagem disse ainda que, em paralelo com a desminagem nas reservas fundiárias, foram removidos e destruídas, na semana passada, 70 engenhos, numa extensão de 750 mil metros quadrados na zona fronteiriça entre Angola e a Namíbia.
A actividade de desminagem foi feita nos marcos fronteiriços 33 e 35 e resultaram na remoção e destruição de 58 projécteis s, cinco minas anti-tanque, três detonadores de minas anti-tanque, duas munições anti-aéreas, uma granada de mão F-1.
Desafios no Dundo
Um total de 18 áreas na província da Lunda-Norte foi desminado nos últimos meses. Os terrenos estão agora a servir para o desenvolvimento de reservas fundiárias, actividades agrícolas e instalação de pontes, linhas de alta tensão para o fornecimento de energia eléctrica, estradas e captação de água.
O chefe de departamento provincial do Instituto Nacional de Desminagem da Lunda-Norte, Sapalo Rufino, disse que está concluído o processo de desminagem em
Sem comentários:
Enviar um comentário