Paulo Gaião –
Expresso, opinião
"Não há meios
necessários e suficientes" para que os funcionários públicos recebam
subsídio de férias em Junho, deliberou o Governo.
Este pode ser o
sinal de alarme para o segundo pacote de resgate.
Quanto dinheiro há
nos cofres do Estado?
Mais que os 300
milhões de euros que Teixeira dos Santos disse que havia antes do 1º pacote de
resgate?
Talvez a diferença
não seja muita, depois de pagos os juros da dívida pública.
Com o segundo
pacote de resgate, deve cair o governo.
Será Passos a
negociar o pacote, já demissionário, como fez Sócrates? (quem com ferro mata,
com ferro morre).
Ou Cavaco Silva
consegue arranjar um primeiro-ministro que cumpra esta missão ingrata, antes da
realização de novas eleições? (na tentativa desesperada de proteger Passos e o
PSD)
Uma espécie de
Lucas Papademos português, o homem que negociou e assinou o segundo pacote de
resgate grego em Fevereiro de 2012.
De uma ou outra
forma, o PSD não deve escapar a uma hecatombe eleitoral.
Semelhante à que o
PASOK (os socialistas gregos) tiveram depois de governarem no quadro do
primeiro pacote de resgate, perdendo quase dois terços do
eleitorado.
Sem comentários:
Enviar um comentário