Milhares de
professores esperados hoje para manifestação em Lisboa
Milhares de
professores são esperados hoje pelos sindicatos para uma manifestação em
Lisboa, com concentração marcada para as 15:00 na rotunda do Marquês de Pombal,
seguida de desfile pela Avenida da Liberdade, contras as políticas do Governo.
A luta dos
professores iniciou-se na semana passada, com uma greve ao serviço de
avaliações que se prolongará até dia 28, fazendo com que não se realizem as
reuniões destinadas a validar a nota dos alunos em muitas escolas, nem a
afixação das pautas.
Para segunda-feira,
dia em que se iniciam os exames nacionais do Ensino Secundário, está agendada
uma paralisação geral dos docentes.
As ações de luta
juntam as duas grandes federações do setor: FNE (UGT) e FENPROF (CGTP).
Os sindicatos
contestam a aplicação do regime de mobilidade especial aos professores, por
temerem despedimentos, e o aumento do horário de trabalho das 35 para as 40
horas semanais.
A mobilidade
geográfica, que implica o aumento da distância da residência a que os
professores podem ficar colocados, é também motivo de contestação.
As estruturas
sindicais esperam milhares de apoiantes, entre educadores, docentes e
investigadores, na manifestação nacional de trabalhadores da educação.
AH // CC - Lusa
Braço de ferro
entre professores e Governo mantém greve e exames na 2ªfeira
Depois de três
rondas negociais falhadas, com trocas de acusações de inflexibilidade de parte
a parte, os professores avançam para a greve na segunda-feira, com o ministério
a recusar remarcar os exames nacionais agendados para esse dia.
Incerteza é a
palavra que vai dominar o fim de semana e as primeiras horas de segunda-feira
de milhares de alunos e respetivas famílias.
Depois de semanas
de negociações, indefinições e ausência de cedências significativas, os
professores mantêm a convocação da greve, afetando os exames nacionais do 12º
ano de Português e Latim, provas que o Ministério da Educação e Ciência (MEC)
recusou reagendar, incluindo para dia 20, como sugerido pelo colégio arbitral,
que recusou a fixação de serviços mínimos.
Os sindicatos
garantiram publicamente que não fariam greve nem a 20 de junho nem a outras
datas de exames nacionais, mas o MEC contrapôs que nas reuniões algumas
estruturas foram menos assertivas, não se comprometendo em relação a futuras
greves.
Foto: Manuel de
Almeida - Lusa
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