Jornalistas
A Direcção do
Sindicato dos Jornalistas portugueses manifesta sua solidariedade com os
jornalistas ao serviço da rádio e da televisão públicas da Grécia, cujo
encerramento arbitrariamente decidido pelo governo representa uma grave
violação do direito do povo helénico à informação.
“O SJ repudia com firmeza e determinação os gravíssimos acontecimentos na Grécia, exorta os seus camaradas gregos à resistência, reafirma a sua solidariedade para com as organizações sindicais gregas de jornalistas e rejeita com toda a força quaisquer tentações de importação destes métodos de eliminação dos serviços públicos de rádio e de televisão”, lê-se num comunicado emitido hoje, 12 de Junho.
O documento foi enviado ao governo grego, através da respectiva Embaixada em Lisboa, à Comissão Europeia e ao Parlamento Europeu, à Federação Internacional de Jornalistas, à Federação Europeia de Jornalistas, aos sindicatos gregos, às duas centrais sindicais portuguesas e aos restantes sindicatos representativos dos trabalhadores na empresa Rádio e Televisão de Portugal (RTP).
“Porque ninguém pode ficar indiferente a este criminoso atentado contra o direito do povo grego aos serviços públicos de rádio e de televisão – que constitui igualmente um grave precedente que se abre na União Europeia –, o SJ apela a todo o movimento sindical português, à FEJ e à FIJ para que por todos os meios ao seu alcance manifestem a sua firme solidariedade para com os trabalhadores da ERT e o povo grego e com igual firmeza repudiem esta intolerável decisão do governo grego pelo que configura de ataque ao direito à informação”, acrescenta o comunicado.
Assinale-se que os trabalhadores ao serviço da ERT ocuparam as instalações e estiveram a assegurar emissões através do sítio www.ert.gr, que estar tarde ficou indisponível, dando destaque a debates sobre a situação dos serviços públicos.
O comunicado do SJ é do seguinte teor: LER NO ORIGINAL
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