quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Timor-Leste: Mais de 170 polícias timorenses entregam equipamento de artes marciais

 


Díli, 15 jan (Lusa) - Mais de 170 polícias de Timor-Leste entregaram hoje o seu material usado para a prática de artes marciais para assinalar a aplicação da resolução do Governo que proibiu três grupos e suspendeu a prática daquela atividade no país.
 
"A cerimónia pretendeu marcar a entrega dos atributos de artes marciais de 174 membros da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) e demonstrar que estamos a aplicar a resolução do Governo", afirmou o comandante geral da PNTL, comissário Longuinhos Monteiro.
 
No ano passado, o Governo de Timor-Leste determinou a extinção de três grupos de artes marciais e "tolerância zero" para elementos das forças de defesa e segurança que participem naquela prática.
 
O Conselho de Ministros determinou a extinção dos grupos de artes marciais designados por PSHT, CORK e KERAK SAKTI.
 
No final de 2012, o Governo já tinha renovado a suspensão para a prática de todas as atividades dos grupos de artes marciais, que foram proibidas em dezembro de 2011.
 
Segundo Longuinhos Monteiro, a PNTL continua a "controlar aquelas atividades" e a pedir aos praticantes de artes marciais, enquanto cidadãos, que ajudem a polícia a minimizar os conflitos que põem em causa a segurança nas comunidades.
 
Números divulgados hoje pela PNTL indicam que desde julho de 2013, no âmbito da aplicação da resolução do Governo, 993 pessoas entregaram os atributos de artes marciais, 174 dos quais membros da PNTL, e que 12 pessoas foram presentes ao Ministério Público.
 
Os praticantes de artes marciais ficaram em 2007 associados à escalada de violência urbana e de combates de rua na capital de Timor-Leste e alguns dos líderes dos grupos mais conhecidos foram presos ou envolvidos em processos judiciais.
 
MSE // VM - Lusa
 

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