terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

PR timorense preocupado por excesso de dependência do dinheiro do petróleo

 


Díli, 03 fev (Lusa) - O Presidente de Timor-Leste, Taur Matan Ruak, promulgou hoje o Orçamento de Estado para 2014, mas manifestou preocupação pelo excesso de dependência das receitas públicas do petróleo, numa mensagem enviada ao Parlamento e ao Governo.
 
Em comunicado divulgado à imprensa, a Presidência timorense informa que Taur Matan Ruak promulgou o Orçamento de Estado, mas enviou uma mensagem ao Parlamento, com conhecimento do Governo, onde adverte para a excessiva dependência dos recursos petrolíferos e para a necessidade de combate à pobreza
 
"O Presidente da República manifestou a sua reiterada preocupação com a excessiva dependência das receitas públicas provenientes da exploração petrolífera, apelando à diversificação das atividades económicas produtivas", refere o comunicado da Presidência timorense.
 
Segundo o documento, o Presidente timorense "chamou também a atenção para a necessidade de reforçar os meios para a satisfação das necessidades mais básicas da população como o combate à fome, à pobreza e à desertificação do interior".
 
Taur Matan Rual "alertou" ainda para a necessidade de "reformar as instituições do Estado no sentido de garantir maior eficiência na sua ação e o controlo da realização da despesa pública".
 
Na mensagem, o Presidente afirmou ter "registado o consenso que marcou a aprovação do Orçamento de Estado", mas sublinhou que aquele "consenso" não deve ameaçar o "rigor no controlo da execução orçamental".
 
O Presidente timorense pediu também para o governo e o parlamento cumprirem o calendário para discussão do orçamento previsto na lei, até 15 de outubro, para que o mesmo entre em vigor no início do ano.
 
O debate do Orçamento de Estado para 2014 do governo de Timor-Leste estava previsto realizar-se em dezembro, mas foi adiado para janeiro devido à presença do primeiro-ministro, Xanana Gusmão, no funeral do antigo Presidente sul-africano Nelson Mandela.
 
O orçamento, no valor de 1,5 mil milhões de dólares (1,1 mil milhões de euros), foi aprovado pela unanimidade dos deputados do hemiciclo timorense.
 
MSE // APN - Lusa
 
 

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