O
presidente da Câmara de Lisboa e candidato à liderança do PS, António Costa,
reafirmou hoje, em Vizela, que não vai "perder tempo" com questões
estatutárias, nem a "responder a ataques pessoais".
"Eu
não me afastarei do meu caminho, nem perderei tempo com questões estatutárias,
nem a responder a ataques pessoais e, muito menos, a fazê-los", disse
António Costa à agência Lusa, à margem de um encontro com militantes.
Recusando
comentar quaisquer declarações do secretário-geral do PS, António José Seguro, António
Costa rejeitou a existência de um clima de resposta e contrarresposta neste
período de disputa pela liderança dos socialistas.
"Eu
não tenho falado das questões estatutárias e pessoais. Tenho falado dos
portugueses, de Portugal, e é assim que continuarei até ao fim deste
processo", assegurou.
O
candidato à liderança do maior partido da oposição disse estar empenhado em
"fortalecer o PS e centrar o debate no que importa para os
portugueses", nomeadamente saber quais são "os programas e as
estratégias".
"Se
centrarmos aí o debate, o PS será enobrecido, honrará a sua história e
prestigiar-se-á. Se seguir outros caminhos, porventura não", avisou.
António
Costa disse à agência Lusa estar hoje "mais certo" de ter
"interpretado bem os sinais do partido e da sociedade portuguesa",
quando decidiu candidatar-se.
"Aquilo
que eu tenho verificado em todos os sítios onde tenho ido é que a mobilização
está a existir, quer de socialistas, quer de pessoas próximas do PS ou pessoas
que têm tido percursos diversos e acreditam que é possível dar a volta à
situação", disse.
Para
o presidente da Câmara de Lisboa, "o PS e a sociedade portuguesa estão
mobilizados e empenhados em transformar esta maioria do contra numa solução de
governo para Portugal".
"O
contributo que desejo dar é ajudar o PS a fortalecer-se e a mobilizar
Portugal", insistiu.
António
Costa foi hoje recebido na sede do PS de Vizela e participou depois num almoço
com algumas dezenas de militantes.
Lusa,
em Notícias ao Minuto
Sem comentários:
Enviar um comentário