quarta-feira, 2 de julho de 2014

Angola quer ajudar São Tomé e Príncipe na exploração petrolífera




O presidente da Assembleia Nacional de Angola manifestou hoje "grande satisfação" com a noticia da descoberta de petróleo na zona económica exclusiva de São Tomé e Príncipe e prometeu "inteira disponibilidade" do seu país em ajudar na exploração.

"Angola recebeu com grande satisfação a notícia da descoberta de jazidas de petróleo nas águas territoriais de São Tomé e Príncipe", disse Fernando da Piedade Dias dos Santos.

O presidente do parlamento angolano, que discursava no parlamento são-tomense, reunido em sessão especial para celebrar a sua visita, acrescentou que a descoberta "abre novas perspetivas para o crescimento económico" de São Tomé e Príncipe.

A descoberta das novas jazidas complementa os "esforços" do governo são-tomense no desenvolvimento dos setores da agricultura da pesca e do turismo.

"Neste sentido, Angola coloca-se inteiramente à disposição para partilhar as suas experiencias, e com o mesmo empenho ajudar São Tomé e Príncipe", destacou.

"A nossa presença em São Tomé é um sinal da vitalidade das relações entre os dois países, confirma a importância na aproximação entre os nossos parlamentos e abre novos caminhos para o seu aprofundamento", acrescentou.

Fernando Piedade Dias dos Santos fez um balanço dos 10 anos desde a celebração do acordo de cooperação entre as duas instituições e concluiu que "a dinâmica política, social, económica ocorrida desde essa altura trouxe novas experiencias, impôs a necessidade da renovação desta relação, visando o seu enriquecimento".

"Ao nível da concertação parlamentar a renovação e estreitamento das nossas relações será facilitador do diálogo e conciliador das posições a defender em fórum internacionais de cooperação e diplomacia parlamentar", disse ainda Fernando Piedade Dias dos Santos.

O presidente do parlamento angolano, que dirige atualmente a Assembleia Parlamentar da COmunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), considerou ainda que os dois países partilham os mesmos desafios tendo em vista o papel dos parlamentos de todo o mundo na resolução de conflitos, preservação da paz e fortalecimento da democracia.

Lusa, em Notícias ao Minuto

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